Ao longo dos anos, os Estados Unidos perderam relevância na pauta de comércio do Brasil. De 2001 a 2024, a participação americana no total de exportações brasileiras regrediu de 24,4% para 12,2%, ou seja, caiu praticamente à metade. Os números que mostram esse comportamento fazem parte do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta segunda-feira (14). Enquanto a participação americana nas nossas exportações caiu 51%, a da China, atualmente o principal parceiro comercial do Brasil, aumentou mais de oito vezes, indo de 3,3% para 28% no período de 2001 a 2024. A União Europeia com menos 44% e a América do Sul, menos 31%, também perderam espaço para o gigante asiático no intervalo de 23 anos. Mesmo com esses dois grupos de países perdendo participação, ainda ficam na frente dos Estados Unidos. Participação nas exportações brasileiras: China: 28% União Europeia: 14,3% América do Sul...
Publieditorial - conteúdo especial - Está pensando em aumentar a sua família? Saiba se planejar financeiramente
Para o casal que está pensando em
ter o primeiro filho ou mesmo para quem já possui crianças em casa, não
importa, o planejamento financeiro tem bastante peso quando se pretende manter
tudo sob controle. Por meio dele, fica mais simples controlar todos os dispêndios,
eliminar gastos desnecessários e, assim, deixar a família maior.
Tudo feito com esforço, mas com sem
complexidade. Isso porque, principalmente para famílias que já possuem filhos,
às vezes, é complicado ter disciplina. Mas é uma possibilidade de as crianças
terem educação financeira desde cedo, de forma lúdica, bem leve, para que elas
se sintam confortáveis com esse assunto e, ao mesmo tempo, aprendam a
importância de ter controle do dinheiro.
Por isso, é essencial manter o canal
de comunicação livre, seja entre o casal ou entre todos os membros da família.
Cada idade, no entanto, merece um tipo de linguagem específico, mas para as
crianças, no geral, brincadeiras e exemplos funcionam muito bem. Além disso, é
possível criar um trabalho de equipe para colocar as finanças em ordem.
Por que fazer um planejamento familiar?
Quem já possui filhos sabe que é
preciso ter planejamento: mesmo antes de nascerem, é natural se ter gastos com
consultas pré-natal, enxoval e tudo necessário para a chegada do bebê. E cada
detalhe gera um custo, claro. Se for o segundo ou terceiro filho, então, é
preciso pensar no orçamento já comprometido com a família.
Nesses casos, é normal as finanças
apertarem um pouco; em situações mais graves, ficar no vermelho é quase inevitável.
Por essa razão, é preciso planejar a chegada do bebê ao máximo. Transparência e
detalhamento são as palavras de ordem, pois é por meio delas que se tem noção
precisa do cenário financeiro familiar.
Como fazer um bom planejamento familiar?
Como todo bom plano, seja pessoal ou
mesmo corporativo, o planejamento
financeiro familiar deve seguir os mesmo passos. Antes de tudo, é
fundamental detalhar os ganhos da casa: aqui, são inclusas todas as quantias
fixas que compõe o orçamento. Não é preciso especificar quem contribui, afinal,
todos fazem parte de uma unicidade.
A partir daí, são detalhados todos
os dispêndios. Lembre-se, nesse ponto, de que os ganhos devem ser maiores do
que o valor dos gastos necessários, ou seja, energia, água, saúde, alimentação,
etc. Caso a conta feche negativa, é preciso fazer um esforço ou para encontrar
renda extra, ou para cortar gastos.
Como o sonho é aumentar a família, é
preciso ter uma parte do orçamento pensada para o bebê, que exige cuidados
específicos. Claro, esse é um tempo de certo sacrifício, mas o mais indicado é
que o planejamento não seja feito de forma abrupta, para que não cause
confusão, recaídas (no caso de corte de gastos) e quaisquer outros problemas.
Quando tudo estiver na ponta do
lápis, é hora de traçar um plano de ação. O primeiro passo é quitar as dívidas,
a fim de começar do zero. Todo plano familiar deve avançar apenas quando são
pagos todos os débitos, senão é possível causar ainda mais prejuízo por causa do
impacto dos juros compostos. A negociação dessas dívidas pode ser um caminho
para conseguir excelentes condições, basta perder o medo.
Depois de organizada essa etapa, é
preciso destinar uma parte da renda para emergências. Quando se tem filhos, é
natural que imprevistos aconteçam e é preciso ter uma reserva para esses casos.
Uma dica é não deixar esse valor na poupança, mas em outros investimentos que
tenham mais relação com o perfil familiar, que possuam liquidez e pouco risco,
como o Tesouro Direto.
Com as contas em ordem, uma reserva
financeira e a família toda consciente, já é possível se preparar para aumentar
o time! O mais importante é que, nesse momento, todos estão prontos para
aproveitar com mais tranquilidade esse momento maravilhoso e tudo mais que é
reservado para o futuro — e com alguns passos simples!
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.