Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.772 da Mega-Sena, realizado na noite desta terça-feira (10), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Os números sorteados foram: 01-12-33-41-53-56 O valor estimado para o próximo sorteio, na quinta-feira (12), é de R$ 50 milhões. A quina teve 51 apostas ganhadoras e cada uma receberá R$ 64.804,31. Outras 4.052 apostas fizeram a quadra e irão ganhar um prêmio de R$ 1.165,21 cada. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. Edição: Carolina Pimentel
Nem sempre os assuntos que caem nos
vestibulares das maiores universidades do país são aqueles ensinados durante o
Ensino Médio. Por esse motivo, o melhor cursinho do Enem também aborda
conteúdos atuais, como as crises econômicas e políticas que afetam o Brasil.
Ainda sendo considerada a “Cidade
Maravilhosa”, o Rio de Janeiro vem passando por uma terrível crise econômica e
política. Saiba agora o que aconteceu na dona da “princesinha do mar” no post
que elaboramos. Confira!
Como tudo começou?
Muitos afirmam que o problema
econômico do Rio de Janeiro é antigo, causado pela transferência da capital
brasileira para Brasília. Mas, como um estado tão rico e independente poderia
cair em ruínas da forma que está? Pois é! Desde 2005, quando uma forte crise
assolou o Brasil, o estado fluminense foi um dos mais afetados.
E não só por questões econômicas. A
segurança e a saúde pública também já foram alertadas como estados de
calamidade e a capital do estado esteve envolvida em inúmeros escândalos
políticos. A partir de 2014, quando Luiz Fernando Souza (MDB), o Pezão, foi
eleito o governador do estado, as coisas foram de mau a pior.
Quem achou que sediar os Jogos
Olímpicos de 2016 só trouxe benefícios para o estado carioca, está muito
enganado. Em 2015, a saúde teve o estado de emergência decretado pelo
governador e ainda afirmou que uma das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de
São Gonçalo, não tinha mais condições de atender, já que estava bloqueada para
economizar para as Olímpiadas.
A dívida do Rio de Janeiro com a
saúde pública chegou a R$ 1,3 bilhão, enquanto Pezão tentava negociar as contas
com o Tribunal de Justiça. Às vésperas dos jogos, a calamidade foi decretada
pelo governador interino, Francisco Dornelles (PP). Foi recebida da União a
quantia de R$ 2,9 milhões, utilizada para o pagamento de agentes de Segurança
Pública e para a conclusão das obras do metrô.
O caos também imperou no setor
penitenciário, chegando a faltar comida para mais de 51 mil presos, pois as
empresas de alimentação não recebiam há mais de 7 meses. No fim de 2016,
diversos servidores ficaram sem o salário e o 13°, ato que ficou conhecido como
a “Ceia da Miséria”.
Em Agosto de 2017, a folha de
pagamentos dos servidores carioca atingiu a quantia de R$ 1,317 bilhão e para
quitá-la, Pezão a vendeu para o banco Bradesco. Além disso, todo o estado
cumpriu diversas etapas para a inclusão no Regime de Recuperação Fiscal, porém,
após isso, muitos problemas políticos invadiram o estado, gerando ainda mais
crise e outros conflitos.
Prisões na política carioca
Em 2016, o ex-governador do Rio de
Janeiro e antecessor de Luiz Fernando Souza, Sérgio Cabral (MDB), foi preso
acusado de chefiar uma organização criminosa e por responder 23 processos na
Lava Jata. Sua condenação atingiu 123 anos de prisão, na Justiça Federal dos
estados do Rio e do Paraná.
Após isso, Pezão assumiu o estado já
em colapso e ainda foi acusado de não estar preparado para tal missão. Com a
prisão de Cabral e a delação de seu operador financeiro, Carlos Miranda, o
atual governador foi preso na Operação Boca de Lobo, ao lado de mais 7 pessoas.
Pezão foi acusado de receber mais de
R$ 150 mil de mesada, enquanto era o vice-governador. Com isso, se tornou o
quarto governador carioca a ser preso, seguindo a linha de Rosinha Matheus
(PR), Anthony Garotinho (PRP) e seu antecessor, Sérgio Cabral. Dá para
acreditar?
Além disso, nos últimos anos, todos
os presidentes da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) também estão
na lista de prisões. São eles: além de Cabral, Jorge Picciani e Paulo Melo.
O procurador-geral do Ministério
Público do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes (PMN), 5 dos conselheiros do Tribunal
de Contas do Estado e 10 de 70 deputados estaduais completam a lista das
últimas prisões na política carioca.
Neste sentido, o que resta é ter
otimismo para esperar melhorias em uma das cidades mais importantes do Brasil.
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