O Ceará chegou, em agosto, a mais de 90% do seu território sob algum nível de seca relativa, segundo o Monitor de Secas. A área sem esse tipo de impacto ficou concentrada no litoral. O destaque do novo mapa é a expansão da seca moderada , que já alcança 55,25% do estado. Em julho, esse índice era de aproximadamente 35%. A categoria representa uma situação em que já são registrados alguns danos às culturas e pastagens, córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos, falta de água em desenvolvimento ou iminente, além de restrições voluntárias de uso de água. De acordo com a ferramenta de monitoramento, a redução das chuvas típicas do segundo semestre é o principal fator para o avanço da condição de seca em território cearense. O Monitor de Secas é produzido mensalmente de forma colaborativa e voluntária por instituições estaduais e federais. A coordenação é da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) , que garante a atualização e publicação do...
A Comissão de Direito Ambiental da OAB Ceará realizará um debate sobre a contaminação da água por agrotóxicos em Fortaleza, com especialistas da área e representantes de órgãos públicos, nesta segunda-feira (20), às 14 horas, na Sede da Seccional.
De acordo com o presidente da comissão de Direito Ambiental, João Alfredo, uma reportagem publicada recentemente apontou que um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água de 1 em cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Entre os locais com contaminação múltipla estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e Palmas.
Os dados são do Ministério da Saúde e foram obtidos e tratados em investigação conjunta da Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça PublicEye. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.
Para debater o assunto, foram convidados: a Superintendente de Controle e Qualidade, na Diretoria de Operações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), Neuma Maria Silva Buarque; o pesquisador da Fiocruz Ceará, Fernando Ferreira Carneiro; e a supervisão da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Estado, Roberta de Paula Oliveira.
Os mediadores do debate serão: O presidente da Comissão de Direito Ambiental, João Alfredo, e o membro da Comissão de Direitos Humanos, Alisson José Maia Melo.
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