Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que restringiu a R$ 15 bilhões a renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse), de incentivo ao setor de eventos, até dezembro de 2026. A proposta reduziu ainda de 44 para 30 as atividades beneficiadas pelo programa. O texto segue para votação no Senado. A aprovação ocorre após consenso firmado entre deputados federais e o governo federal. Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que houve acordo sobre os pontos principais do projeto de lei do Perse : a limitação da renúncia fiscal em R$ 15 bilhões até 2026 e um pente-fino na habilitação das empresas a receberem o benefício. O Perse foi criado para socorrer empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia de covid-19. A versão original do projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), previa redução dos benefícios tributários, chegando
Cerca de 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes, a incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos
O dia 26 de junho é responsável por uma grande mobilização sobre o Dia Nacional do Diabetes, que consiste numa doença crônica na qual o corpo não produz insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, ou não consegue utilizá-la de maneira adequada.
O corpo humano precisa da insulina para utilizar a glicose obtida por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando a pessoa tem diabetes, seu organismo não fabrica o hormônio e não consegue utilizar a glicose adequadamente, aumentando seu nível no sangue. Assim acontece a hiperglicemia, que se permanecer por longos períodos, poderá causar danos aos órgãos, vasos sanguíneos e nervos. A doença tem quatro tipos, sendo os mais comuns, o Tipo 1 e o Tipo 2, mas também existem a Diabetes Gestacional e a Pré-Diabetes.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes, a incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos, considerando o período de 2006 a 2016. A doença é uma epidemia global e o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking dos países com o maior número de casos, atrás de China, Índia e Estados Unidos. São diversos os fatores que favorecem o crescimento do diabetes nos países em desenvolvimento: obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada.
Para o médico nutrólogo André Guanabara cada vez mais fica comprovado o quanto a ingestão dos alimentos está diretamente ligada à saúde de cada pessoa. “A nutrição moderna tem atuado na prevenção de doenças e na manutenção da saúde. O consumo de alimentos industrializados é um dos principais vilões para o aumento dos casos de pessoas com diabetes, em especial a tipo 2. Tudo pode começar no simples prato de comida, tanto a saúde como a doença”, afirma.
Entre os vilões que contribuem para um quadro diabético, está o açúcar, que em sua versão refinada é considerado um carboidrato simples e sem nutrientes, é absorvido muito rapidamente pelo organismo, elevando os níveis de glicose e fazendo com que o pâncreas produza insulina para regular a taxa de glicose no sangue. A liberação deste hormônio além de necessário gera aumento de peso e ainda implica em outros riscos. O grande consumo de açúcar pode gerar riscos de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertrigliceridemia, potencializando o risco de infarto e acidente vascular cerebral. Também é considerado um destruidor da flora intestinal boa e, além disso, diminui a barreira protetora intestinal. O açúcar vicia porque interage no cérebro com neuropeptídeos, substâncias que levam à dependência. O órgão central do sistema nervoso registra que este tipo de carboidrato é uma fonte rápida de energia e torna a requisitá-lo quando há falta de alimentos.
As pessoas querem viver cada vez mais e com melhor qualidade de vida, mas nem sempre estão agindo acertadamente para alcançar esse objetivo. Muitas vezes, por acomodação, outras vezes por falta de informação e de oportunidades.
“Manter uma alimentação correta, ter uma rotina de exercícios físicos e exercer a espiritualidade tem sido cada vez mais desafiador para a maioria das pessoas, justificadas pela grande quantidade de atividades e responsabilidades do dia a dia. Mas é preciso internalizar que uma vida mais longa e de qualidade só é possível quando existem escolhas, prioridades e dedicação às diversas áreas da vida, buscando tornar viável e regular os cuidados com cada uma delas, permitindo que as pessoas possam se apropriar de alternativas que se encaixem com suas rotinas familiares e de trabalho”, explica o nutrólogo.
O caminho não é rápido nem fácil, mas é muito recompensador. Tudo começa pelo estilo de vida e dedicação à saúde física e emocional.
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