O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para a defesa do ex-presidente Fernando Collor explicar o desligamento da tornozeleira eletrônica. Desde abril deste ano, Collor cumpre prisão domiciliar em Maceió. A decisão foi tomada após o ministro receber um alerta da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, responsável pelo monitoramento do equipamento. De acordo com o órgão, a tornozeleira ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio deste ano. “Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Fernando Affonso Collor de Mello para prestarem esclarecimentos, no prazo máximo de cinco dias, sobre o descumprimento da medida cautelar imposta, sob pena de decretação da prisão”, decidiu o ministro. Moraes também cobrou explicações da secretaria por ter informado o desligamento cinco meses após o ocorrido. O órgão terá 48 horas para enviar as explicações. Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a ...
Dica cultural para HOJE- Espetáculo teatral celebra a força da mulher através da figura de Asja Lacis
De volta ao Teatro Dragão do Mar depois de primeira temporada em 2017, “Asja Lacis Já Não me Escreve” entra em cartaz pelo projeto Temporada de Arte Cearense – Terça com Teatro, todas terças-feiras de setembro (03, 10, 17 e 24), às 20h, trazendo uma das personagens da luta pelo protagonismo feminino na primeira metade do século XX, a atriz, diretora, e militante de esquerda Asja Lacis. A encenação é do Grupo Terceiro Corpo.
O Grupo Terceiro Corpo retoma seu segundo espetáculo no Teatro Dragao do Mar, inspirado na atriz, diretora e militante de esquerda Asla Lacis, que trabalhou a favor do proletariado e das crianças orfãs de guerra, na Rússia do início do século.
O espetáculo joga com o teatro dança e com o compartilhamento de personagens entre as atrizes e o ator, trazendo coreografias, ações e imagens corporais que compõem a dramaturgia da cena, num misto de realidade e ficção. A transcrição dramatúrgica e a direção ficam a cargo de Maria Vitória e no elenco Juliana Carvalho, Marcos Paulo e Nádia Fabricio.
Grupo Terceiro Corpo – Trajetória de pesquisa
O Grupo Terceiro Corpo, formado por Jéssica Teixeira, Juliana Carvalho, Marcos Paulo, Maria Vitória, Nádia Fabrici e Sara Síntique, surgiu de uma vontade latente de pesquisar o trabalho do ator. Desde fevereiro do ano de 2014, o Grupo Terceiro Corpo se reúne sistematicamente e vem dando vida aos laboratórios de criação em torno do trabalho do ator, a partir da experimentação do Solo-coletivo.
A primeira peça escolhida para montagem, Tudo ao Mesmo Tempo Agora, escrita por Maria Vitória, foi agraciada pelo Prêmio de Dramaturgias Femininas e foi a base para o primeiro laboratório de ator desenvolvido pelo Grupo Terceiro Corpo.
A noção de Solo-coletivo propõe a experiência de personagem partilhada, ou seja, temos apenas uma personagem em cena e mais de um ator para representá-la. Com a participação do grupo na Temporada de Arte Cearense, o espetáculo Asja Lacis já não me escreve retorna amadurecido cenicamente após interagir com varios públicos da cidade e do interior do estado.
Paixão
Pelo que consta em algumas citações do escritor argentino Ricardo Piglia, Asja foi uma atriz e diretora de teatro que influenciou de forma significativa o meio teatral, em especial, o alemão Bertolt Brecht. Asja Lacis foi também colaboradora de Meyerhold e de Eisenstein, próxima do grupo de Maiakóvski. Asja foi uma grande paixão de Walter Benjamin, e por intermédio dela Brecht e Benjamin se conhecem.
Sinopse – Asja Lacis já não me escreve
Asja Lacis, mola propulsora da peça “Asja Lacis já não me escreve”, era uma revolucionária, atriz e diretora de teatro russa. Mulher apaixonada que acreditava no poder revolucionário do teatro, Asja desenvolveu incansavelmente um teatro com operários e com crianças órfãs de guerra.
Asja é o roteiro da vanguarda e da luta da mulher pelo que precisa ser dito e exposto, seja através da arte ou da vida, onde tudo acaba se misturando. Em fim dos anos 30, Asja Lacis desaparece num campo de concentração stalinista e Brecht registra em seu diário de janeiro de 1939: “Asja Lacis já não me escreve”. A peça traz às luzes da ribalta a vida dessa mulher que foi eclipsada pela história do teatro Ocidental.
Serviço
“Asja Lacis já não me escreve” - Temporada de Arte Cearense - Terça com teatro
Local: Teatro Dragão do Mar.
Datas: 03, 10, 17 e 24 de setembro
Horário: 20h
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).
O Grupo Terceiro Corpo retoma seu segundo espetáculo no Teatro Dragao do Mar, inspirado na atriz, diretora e militante de esquerda Asla Lacis, que trabalhou a favor do proletariado e das crianças orfãs de guerra, na Rússia do início do século.
O espetáculo joga com o teatro dança e com o compartilhamento de personagens entre as atrizes e o ator, trazendo coreografias, ações e imagens corporais que compõem a dramaturgia da cena, num misto de realidade e ficção. A transcrição dramatúrgica e a direção ficam a cargo de Maria Vitória e no elenco Juliana Carvalho, Marcos Paulo e Nádia Fabricio.
Grupo Terceiro Corpo – Trajetória de pesquisa
O Grupo Terceiro Corpo, formado por Jéssica Teixeira, Juliana Carvalho, Marcos Paulo, Maria Vitória, Nádia Fabrici e Sara Síntique, surgiu de uma vontade latente de pesquisar o trabalho do ator. Desde fevereiro do ano de 2014, o Grupo Terceiro Corpo se reúne sistematicamente e vem dando vida aos laboratórios de criação em torno do trabalho do ator, a partir da experimentação do Solo-coletivo.
A primeira peça escolhida para montagem, Tudo ao Mesmo Tempo Agora, escrita por Maria Vitória, foi agraciada pelo Prêmio de Dramaturgias Femininas e foi a base para o primeiro laboratório de ator desenvolvido pelo Grupo Terceiro Corpo.
A noção de Solo-coletivo propõe a experiência de personagem partilhada, ou seja, temos apenas uma personagem em cena e mais de um ator para representá-la. Com a participação do grupo na Temporada de Arte Cearense, o espetáculo Asja Lacis já não me escreve retorna amadurecido cenicamente após interagir com varios públicos da cidade e do interior do estado.
Paixão
Pelo que consta em algumas citações do escritor argentino Ricardo Piglia, Asja foi uma atriz e diretora de teatro que influenciou de forma significativa o meio teatral, em especial, o alemão Bertolt Brecht. Asja Lacis foi também colaboradora de Meyerhold e de Eisenstein, próxima do grupo de Maiakóvski. Asja foi uma grande paixão de Walter Benjamin, e por intermédio dela Brecht e Benjamin se conhecem.
Sinopse – Asja Lacis já não me escreve
Asja Lacis, mola propulsora da peça “Asja Lacis já não me escreve”, era uma revolucionária, atriz e diretora de teatro russa. Mulher apaixonada que acreditava no poder revolucionário do teatro, Asja desenvolveu incansavelmente um teatro com operários e com crianças órfãs de guerra.
Asja é o roteiro da vanguarda e da luta da mulher pelo que precisa ser dito e exposto, seja através da arte ou da vida, onde tudo acaba se misturando. Em fim dos anos 30, Asja Lacis desaparece num campo de concentração stalinista e Brecht registra em seu diário de janeiro de 1939: “Asja Lacis já não me escreve”. A peça traz às luzes da ribalta a vida dessa mulher que foi eclipsada pela história do teatro Ocidental.
Serviço
“Asja Lacis já não me escreve” - Temporada de Arte Cearense - Terça com teatro
Local: Teatro Dragão do Mar.
Datas: 03, 10, 17 e 24 de setembro
Horário: 20h
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).
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