Um cadeirante de 35 anos foi preso novamente na madrugada deste sábado (30), após ser flagrado furtando um ventilador de uma pizzaria no Bairro Jockey Club, em Fortaleza. As câmeras de segurança do estabelecimento registraram o suspeito rondando o local e, posteriormente, deixando o ambiente com o objeto no colo enquanto conduzia a própria cadeira de rodas. Este é o terceiro episódio envolvendo o mesmo homem somente no mês de novembro. Gcmais
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através do Núcleo de Investigação Criminal (NUINC), alcançou a condenação de três réus, Fabrício Santos Pereira, Wladiane Freitas da Silva e Tássia Lima de Oliveira, pelos crimes de corrupção ativa e passiva. Os três foram denunciados pelo MP por atuarem em esquema criminoso para facilitar a entrada de aparelhos celulares e acessórios em unidades penitenciárias. Segundo a denúncia, Fabrício Santos, utilizou-se da função pública de agente penitenciário para cometer os crimes, enquanto que Wladiane Freitas e Tássia Lima ofereciam pagamento pelo “serviço”.
De acordo com a sentença, o Ministério Público apresentou fundamentos para a condenação dos acusados, “compondo-os em demonstração da suficiência do complexo probatório e apontando afirmativamente tanto para materialidade quanto para a autoria dos ilícitos ali descritos. (…) Vislumbramos nos áudios toda uma série de contatos mantidos entre os corréus, tratativas em que ajustavam para quantidades e preços de celulares e acessórios, assim como para o momento de entrega/repasse das mercadorias”.
A decisão foi proferida pelo Juízo da 4ª Vara Criminal na última quarta-feira (22/01), com a decretação de três anos de reclusão e pagamento de multa para os três condenados, que foram convertidos em penas alternativas de restrição de direitos, com limitação de finais de semana e prestação de serviços em favor de entidade pública. Fabrício foi condenado, ainda, à perda da função pública de agente penitenciário.
A “Operação Correria” deflagrada em maio de 2018, com o apoio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva dos réus e é decorrente da Operação Masmorras Abertas, que teve início no ano de 2017.
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