A Banda Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (BS/Uece) participará do encerramento do IV Festival Internacional de Música Instrumental do Ceará Mansueto Barbosa (FIMI), em concerto que será realizado no próximo dia 13 de novembro, às 19h, no Cineteatro São Luiz, com a solista convidada Karina Toledo (Brasil/França). A proposta do concerto une duas obras sinfônicas de grande riqueza narrativa e musical: a Bachianas Brasileiras No. 3. de Heitor Villa-Lobos, e a Suite Sinfônica Scheherazade, de Nicolai RimSky-Korsakov. Ambas exploram universos distintos, o Brasil profundo e a fantasia oriental, mas compartilham o poder de contar histórias por meio da música. Veja abaixo a programação: Sobre o Festival O IV FIMI tem como objetivo consolidar um espaço de formação em música que proporcione a alunos de diferentes níveis de formação musical e contextos sociais o acesso a conteúdos artísticos e educativos variados no âmbito da música instrumental, que são oferecidos gratuitamente, ...
Muito mais que a movimentação de cargas marítimas em grandes volumes, a Companhia Docas do Ceará, administradora do Porto de Fortaleza e a primeira a ser constituída no país, no dia 09 de abril de 1965, vem passando por importantes mudanças, começando pela gestão técnica. Nesta virada de chave de 55 anos de existência, hoje sob a direção da presidente Mayhara Chaves, a companhia obteve a autorização para a cessão de áreas não operacionais (Cais Pesqueiro, antigo galpão e área destinada à indústria de formulação de combustível); o Plano de Modernização da Gestão Portuária está em fase de implementação; e foi assinado um Acordo de Cooperação juntamente com o Governo do Estado do Ceará e a Prefeitura Municipal de Fortaleza para a melhoria viária no entorno deste importante equipamento e acesso ao Terminal Maritimo de Passageiros.
A agenda positiva colocada em prática pela diretoria da Companhia Docas do Ceará inclui, também, o início da movimentação de novas cargas, como o minério de ferro e gesso, exportados já neste início de ano; o aprimoramento de processos de gestão e de operação do porto; a redução de passivos; a estruturação do controle interno e integridade; o reposicionamento da companhia nos meios de comunicação oficial, visando dar mais transparência à gestão; e a criação de novos canais de comunicação com os próprios colaboradores. A concessão do Terminal Marítimo de Passageiros, com nova data a ser divulgada devido à pandemia da Covid-19, é resultado também da articulação da diretoria com a esfera federal.
“Estamos no caminho certo. As conquistas já alcançadas dão respaldo para essa afirmativa e nos motiva, diariamente, a envidar esforços pela sustentabilidade financeira da companhia e pela atração de novos negócios ”
Mayhara Chaves, diretora-presidente da CDC
E os números complementam esse novo cenário, motivo de orgulho para todos que trabalham na companhia. Com melhor resultado alcançado, superando em 181,96% a cifra de 2018, o desempenho financeiro foi de R$ 3,33 milhões (indicador EBITDA) no ano passado. Merece destaque, ainda, a expressiva movimentação de contêineres refrigerados, com recorde de faturamento em análise mensal para o mês de outubro, no valor de R$ 6,06 milhões. Já as receitas adicionais oriundas da realização de eventos no Terminal Marítimo de Passageiros somaram mais de R$ 300 mil somente em 2019.
De acordo com Mayhara Chaves, a reestruturação administrativa também foi outro fator importante que contribuiu positivamente no caixa da companhia. A redução com despesas de pessoal, serviços terceirizados e outros foi da ordem de 7%, posibilitando, assim, fazer novos investimentos no Porto de Fortaleza. Foram R$ 3,5 milhões, dos quais R$ 1,8 milhão de recursos próprios e outros R$ 1,7 milhão oriundo do Orçamento Geral da União (OGU), a maior execução orçamentária desde 2017. O crescimento foi de 37% relativo aos recursos próprios e de 36% dos saldos e recursos disponíveis.
Outra boa notícia é que nos últimos dois anos não foi registrado nenhum acidente de trabalho no Porto de Fortaleza. Na área de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, a atual gestão da CDC está empenhada em reduzir os resíduos gerados em suas operações e para essa prestação de serviço já conta com empresas cadastradas. Já no Centro Vocacional Tecnológico (CVT Portuário), braço social da companhia, mais de 500 pessoas, principalmente da comunidade do entorno do Porto de Fortaleza, participaram de cursos, palestras e seminários em 2019. Esse número é 8% superior que no ano de 2018. E na parceria com a Capitania dos Portos do Ceará, nos meses de setembro, outubro e dezembro de 2019, mais de 20 mil pessoas circularam pelo porto nas visitações públicas dos navios da Marinha do Brasil.
E neste novo momento vivido pela Companhia Docas do Ceará, no auge de suas cinco décadas e meia de história, desenvolvimento socioeconômico, geração de renda e postos de trabalho diretos e indiretos, o Plano Estratégico 2020-2040 e o Plano de Negócios 2020 serão peças-chave no fortalecimento da sustentabilidade da companhia. Entre as metas estão a fidelização dos clientes e a atração de novos negócios, juntamente com uma gestão ainda mais aprimorada dos recursos financeiros e na busca da melhor fluidez dos negócios.
Breve Histórico
A Companhia Docas do Ceará, a primeira no país, foi criada dentro do Plano de Metas Governamentais (Plameg) no governo Virgílio Távora. Antes da constituição da CDC, em 09 de abril de 1965, o Porto de Fortaleza era operado pelos empresários Raimundo Lima (representante da empresa de navegação estatal Loyd Brasileiro), Cassimiro Filho (primeiro e único armador cearense, proprietário dos navios Miro, Miro Mar, Miro Sol, entre outros), Bené de Castro (pai do agente de navegação, Sílvio de Castro) e Bertrand Boris (avô da esposa do operador portuário, Carlos Maia). Todos eles pagavam ao porto uma taxa por tonelada, denominada de taxa de carga e descarga.

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