A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), uma operação que culminou no cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva pelos crimes de homicídio doloso, tentativa de homicídio e integrar grupo criminoso em desfavor de quatro alvos, sendo três homens, de 51, 30 e 25 anos, e uma mulher, de 44 anos. As equipes cumpriram as ordens judiciais na cidade de Banabuiú, na Área Integrada de Segurança 20 (AIS 20) do estado. Os alvos, de 51 e 25 anos, que já possuem antecedentes por tráfico de drogas foram localizados e capturados em imóveis no município de Banabuiú. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão preventiva por crimes de tentativa de homicídio e integrar grupo criminoso. Já em desfavor da mulher, de 44 anos, e de um homem, de 30 anos, foram cumpridos mandados de prisão preventiva pelos crimes de homicídio doloso e integrar grupo criminosos. Os mandados foram cumpridos dentro de unidades prisionais, onde eles encontram-se recolh...
Coronavírus - Telemedicina na prática: Especialistas defendem decisão pela liberação do atendimento virtual
A pandemia mundial provocada pela Covid-19 repercute em diversas esferas sociais. Na tentativa de achatar a curva de infectados e, consequentemente, salvar vidas, os governos estaduais vêm decretando períodos de isolamento social. Junto à quarentena veio a suspensão das consultas eletivas presenciais. Pensando em não deixar sem o devido atendimento ou acompanhamento, o Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União sobre o uso da teleconsulta.
A advogada especialista em Direito Médico e da Saúde, Fernanda Menezes, explica que em razão da pandemia a telemedicina passou a ser o assunto do momento no meio médico e jurídico, especialmente porque muitos estão se questionando a respeito do direito legal de exercê-la. Segundo ela, a telemedicina está legalmente autorizada pelo Conselho Federal de Medicina desde 2002, mas só sentiram necessidade real de utilizá-la agora.
“Especialmente em razão da pandemia que estamos enfrentando, é importante que o médico tenha claro quais são os mecanismos que ele deve adotar para evitar consequências desagradáveis, bem como é imprescindível que tanto médico quanto paciente estejam cientes que nem todos os casos serão passíveis de serem atendidos nesta modalidade, mas que, quando for o caso, a telemedicina será grande aliada para manutenção daquilo que norteia os princípios basilares da medicina, que é a relação médico-paciente”, pondera a advogada.
O médico ortopedista e traumatologista Rodrigo Astolfi é um dos que já aderiu à teleconsulta. Segundo ele, as iniciativas que usam tecnologia são inevitáveis: “Tenho utilizado com alguns pacientes e acredito que funciona. Lógico que precisa ser feita uma triagem nos casos, algumas orientações simples podem ser feitas e queixas resolvidas por meio da telemedicina. Se tiram algumas dúvidas do paciente e consegue avançar no tratamento”.
A pediatra Vanuza Chagas também considera que na dentro da sua especialidade a liberação veio em boa hora e para ajudar crianças e famílias. “A consulta de puericultura inclui muita conversa e orientações, então esse contato é muito importante esse contato para passar segurança, inclusive recomendações e orientações de prevenção de cuidados básicos. A função do médico é também de passar essa segurança. Há situações que, claro, precisam da consulta física, de exames. Nestes momentos é preciso sempre se proteger com os itens indicados e sem acúmulo de pacientes na recepção”, disse Vanuza Chagas.
Ainda de acordo com Rodrigo Astolfi, a telemedicina veio para ficar e deve ir além do momento da pandemia. “É bem provável que o conselho dê algumas orientações para o controle, mas, na minha opinião, é algo que veio para somar. Vamos conseguir aproveitar melhor o profissional de saúde e talvez tenhamos maior produtividade sabendo utilizando isso com inteligência”.
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