Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (24) a parcela de abril do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,90. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,19 bilhões. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamen
A psicóloga Zilma Cavalcante, fundadora da Universidade Sem Fronteiras, analisa o luto que muitas famílias têm enfrentado durante a pandemia do novo coronavírus. Diferente de situações normais, quando o luto já é difícil, neste momento a dor é potencializada, uma vez que não há despedida, e o velório e enterro precisam ocorrer com número limitado de pessoas.
“Na pandemia, o paciente é isolado, não sendo permitir acompanhar o doente. Não há assistência nas últimas horas da vida, não existe velório e o enterro é limitado, sem a congregação familiar e de amigos, para ajudar a superar a dor da separação, o que terá efeitos profundos na alma”, avalia a psicóloga.
O luto, segundo ela, se torna um “fenômeno da ausência”, não ausência de amor, mas de demonstrar esse amor. Se faltam os rituais de despedida, que são educativos para melhor aceitação da morte, podem surgir problemas psicológicos que precisam de atenção.
A perda é irreparável, mas para superar o luto nessas condições, é necessário resiliência, para que a pessoa enlutada não acabe por adoecer. “Estamos vivendo um momento de luto social, de uma população inteira. A dor do luto é muito maior porque há a sensação maior de impotência diante das circunstâncias de uma realidade”, diz.
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