Acessibilidade: 75º Salão de Abril promove visita guiada com intérprete de Libras Mostra que reúne 38 obras de arte recebe alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza Assim como a pluralidade das obras marca da 75ª edição do Salão de Abril, o público que visita a mostra também é plural e, por isso, a acessibilidade se faz necessária. Para receber alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza, nesta sexta-feira (26) , o evento cultural preparou uma visitação completa com intérprete em Libras. Além disso, o Salão de Abril oferece elevadores para o público com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desde a abertura da exposição, centenas de idosos visitaram a exposição. Foi a primeira vez, por exemplo, que dona Francisca Nunes, de 79 anos, conheceu obras de arte de perto. “Estou encantada em poder conhecer arte feita por gente daqui”, vibrou a aposentada. A edição 2024 do Salão de Abril reúne obras de 38 artistas nordestinos. Ancestralidade, crítica social e afetuosidade são estampa
Política - Dep. Vicentinho e ex-dep. Eudes Xavier fazem live nesta quinta-feira para debater “Mundo do trabalho: entre a escravidão e a dignidade “
Apesar de todos os avanços sociais e tecnológicos que conquistamos, o trabalho escravo, infelizmente, continua sendo uma realidade no Brasil e no mundo. Dados levantados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas em todo o mundo. No Brasil, um levantamento do Ministério do Trabalho e da Comissão Pastoral da Terra, divulgado pela ONG “Escravo, Nem Pensar!”, revelam que mais de 52 mil trabalhadores foram regatados da escravidão entre 1995 e 2016.
Essa preocupante e vergonhosa realidade será debatida nesta quinta-feira (23.07), às 18 horas, na live “ Mundo do trabalho: entre a escravidão e a dignidade “, que reunirá o deputado federal e sindicalista, Vicentinho (PT/SP) e o ex-deputado federal e sindicalista, Eudes Xavier (PT/CE). “No passado, existiam as senzalas e o tronco. Infelizmente, a situação de hoje não é muito diferente. “Atinge negros e brancos e precariza diariamente as relações de trabalho, negando a cidadania à milhares de trabalhadores e trabalhadoras neste país. Isso é uma grande injustiça”, lamenta Eudes Xavier. Para acompanhar a live acesse o Facebook Eudes Xavier
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Em1995, o Brasil assumiu oficialmente a existência de trabalho escravo em seu território perante a OIT. O Maranhão lidera o ranking de origem desses trabalhadores escravizados, seguido por Bahia, Pará, Minas Gerais e Piauí.
No livro Conflitos no campo Brasil 2019, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em sua 34º publicação anual, constatou que em 2019, 130 casos de trabalho escravo foram identificados em todo o país, envolvendo 1.208 trabalhadores e trabalhadoras, tendo sido 1.050 trabalhadores/as resgatados pelo Grupo Móvel Tático do Ministério do Trabalho e Polícia Federal, após denúncias da CPT e de outras organizações de Direitos Humanos. Só no estado de Minas Gerais, 346 trabalhadores foram libertados de situações análogas à escravidão, sendo 171 (49,4%) no norte de Minas, o que demonstra que, onde há maior poderio do latifúndio e dos latifundiários criam-se as condições objetivas para submeter trabalhadores a situações análogas às de escravidão.
Atualmente há trabalho análogo à situação de escravidão não apenas na agricultura sob o regime do agronegócio no campo, mas, principalmente, nas grandes cidades em atividades diversas cujo tempo de trabalho é cada vez mais extenso.
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