Seguindo a diretriz do Governo do Ceará, que une estratégias de prevenção e repressão às mortes violentas, por meio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o Estado encerrou o 1º semestre de 2025 com uma redução de 16,6% nos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs). Comparando os seis primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2024, a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), responsável pela extração dos dados, identificou 285 CVLIs a menos no período. Todas as regiões do Ceará apresentaram queda nas mortes violentas entre janeiro e junho de 2025. Considerando a redução de 16,6%, foram registrados 1.429 crimes neste ano, contra 1.714 CVLIs no 1º semestre do ano passado. Para o secretário da SSPDS, Roberto Sá, a diminuição é resultado da união entre os investimentos do Governo do Ceará e o trabalho diário realizado por policiais civis e militares e profissionais da Perícia Forense do Ceará. “Sempre ressalto o mérito d...
Março é o mês de combate ao câncer do colo do útero. O número de casos novos esperados no Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, é de 16.590, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero no Brasil. O que muitos não sabem é sobre a existência da vacina contra o vírus.
Segundo a ginecologista e obstetra Nathália Posso, da Femme Vie, o câncer do colo do útero em seu estágio inicial, ou seja quando ainda está com lesão precursora do câncer, geralmente é assintomático e sua detecção ocorre por rastreamento com exame de rotina. Quando aparecem os sintomas o câncer já está em um estágio mais avançado e os sintomas podem ser dor no baixo ventre, corrimento com mau cheiro, sangramento ou dor nas relações sexuais. “O ideal é que seja detectado ainda na fase assintomática”, afirma a ginecologista.
O diagnóstico do câncer do colo do útero é feito através de exames de rotina com o ginecologista, o famoso exame de prevenção, ou Papanicolau. A periodicidade é anual, no entanto se os últimos exames forem normais, esse intervalo pode ser aumentado para cada dois anos. Caso o exame venha alterado, deve ser realizado exames mais detalhados, alguns testes para detecção do vírus HPV e a biópsia.
“O ponto chave da cura do câncer do colo do útero é a detecção precoce, quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso do tratamento e esse tratamento pode ser feito com cauterização da lesão, ou através de cirurgias dependendo de qual fase o câncer foi diagnosticado. As cirurgias variam de conização, a retirada do colo do útero ou até a histerectomia”, esclarece a especialista.
Vacina
Para a médica e diretora de clínica de vacinação, Vanuza Chagas, a prevenção do câncer do colo do útero tanto pode acontecer através de uso de preservativos, como também por meio da vacina do HPV, que pode ser tomada dos 9 aos 45 anos de idade.
A vacina previne contra quatro tipos do HPV (6, 11, 16 e 18) e deve ser aplicada em três doses (a segunda seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos mais tarde). Os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos da doença.
“É uma vacina segura e eficaz, existe na rede pública e privada. Todas as mulheres nessa faixa etária deve tomar a vacina, pois o câncer do colo do útero mata, pode levar a sequelas emocionais e é de suma importância que se busque proteção”, conclui Vanuza Chagas.
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.