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Bandeira tarifária de energia volta a ser verde, sem cobrança extra Contas de junho tiveram acréscimo devido à chuva abaixo da média

  A bandeira tarifária de energia elétrica em agosto será verde, o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.  No mês passado, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia. “No final de junho, houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto”, explicou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.  Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em c

Fossil retorna aos estúdios e lança novo disco, repleto de questionamentos e experimentalismos



Intitulado “4”, o álbum foi gravado e produzido em Fortaleza e São Paulo e conta com seis faixas que exploram, entre ritmos e distorções, o atual cenário de incertezas em meio à pandemia


Após um hiato de cinco anos, a banda Fossil volta aos estúdios para a gravação do seu quarto álbum, que já está disponível nas principais plataformas digitais. O grupo, que surgiu na cena independente cearense em 2004, foi um dos pioneiros na cidade ao levar o rock para o contexto da música instrumental e experimental, conquistando público e espaço nos principais festivais do Nordeste e São Paulo. Intitulado “4”, este novo trabalho foi gravado à distância pelo quarteto, formado por cozilos Vitor e rodrigo éh @rudriquix, em Fortaleza, e Klaus Sena e Victor Bluhm, na capital paulista. O disco também conta com a participação de músicos como Negro Leo, Thomas Harres, Clau Aniz, Clarisse Aires e Gabriel de Sousa. 


Conforme explica cozilos Vitor, guitarrista e um dos fundadores da Fossil, o álbum, que possui seis faixas, tem como fio condutor a urbanicidade brasileira, com seus contrastes, desigualdades, peculiaridades e, principalmente, os sentimentos que esses grandes centros urbanos evocam. Como a gravação e a produção de “4” ocorreu no período da pandemia, esse processo criativo, entre dúvidas e (in)certezas, torna-se ainda mais evidente.  


“Esse é um disco de reencontro em meio a todo esse caos em que estamos vivendo, o que não deixa de ser uma dualidade de sentimentos. É a alegria de estar produzindo algo novo depois de cinco anos, mas, ao mesmo tempo, temos muitas dúvidas sobre o futuro. O álbum tem ritmos que podem ser dançados, despertando um sentimento obscuro ou até uma possibilidade de luz no fim de túnel. Tudo com um quê de ironia, humor denso e essa mistura de otimismo e pessimismo”, destaca cozilos Vitor.   


Já o baixista Klaus Sena explica que a inspiração para “4” vem em boa parte de gravações antigas de jazz, com o improviso conduzindo todas as canções, além de ser um “mergulho interior de sentimentos, sonhos e lembranças”, como o artista faz questão de ressaltar.  


Novas formas de criar


Pela primeira vez na história da Fossil, a criação de um álbum foi feita de maneira diferente em relação aos três primeiros trabalhos, Desconforto (2004), Insônia (2008) e Mocumentário (2012), muito em razão da separação geográfica e também pela pandemia. Se antes, as composições nasciam a partir de encontros e convivências, que posteriormente eram trabalhadas pelo grupo no estúdio, no “4”, os músicos acabaram encontrando um formato diferente, mas sem perder a essência que sempre norteou o processo criativo da Fossil, como destaca rodrigo éh @rudriquix.

“Neste trabalho, tivemos que buscar uma nova maneira de criação, um processo um pouco mais frio, até, mas sempre buscando não perder o calor do improviso”, reforça. Victor Bluhm, por sua vez, também destaca o aspecto livre que norteou este álbum. O improviso, que antes era trabalhado entre os integrantes, fluiu naturalmente na própria gravação das músicas, tudo “take one”.


O resultado, para rodrigo éh @rudriquix, é um “pós-rock brasileiro”, que por sua vez também passeia por estilos e climas diferentes, na tentativa de narrar distâncias imensuráveis de um novo momento da humanidade, que afetou – e afeta – diretamente o quarteto cearense. “Foi tudo no nosso tempo, no ritmo natural das coisas, que começou ainda em 2019”, ressalta.

Assim, nesse misto de sentimentos, que os integrantes comemoram o retorno do grupo com o disco “4”, mesmo nesse período de incertezas, uma vez que a arte não deixa de ser uma maneira de questionar e transformar a realidade em que vivemos atualmente. “Mais do que nunca, é importante que cada um esteja ligado no que acontece na sua própria cidade, no seu bairro, nas cenas, nos trabalhos e comunidade/coletivos das quais fazemos faz parte. Apoie iniciativa independente e chegue junto”, finaliza cozilos Vitor.

   


Faixa a faixa, por cozilos Vitor 


1. Escopo 26: uma colagem de mensagens de Whatsapp trocadas entre os músicos durante o processo de produção e gravação


2. Lombra 8 y 9: um pós-punk que poderia ser trilha sonora de um passeio urbano, que deságua em uma alvorada pós-noitada... uma espécie de atravessar a noite


3. Sta Quitéria Nuclear Plant: vagalume radioativo atravessa fumaça roxa na luz baixa de um abajur nuclear. 


4. Lombra 14 cHIp-párarãn: dark dub qual é a sua máscara? 


5. Sala 18: canção de ninar pós-verdade, polirritmia de arcos, ferros, percussões, guitarra e sintetizador.


6. Petróleo da Sabi no Pé: podia ser um pop, passinho perplexo de auto-ironia pessimista.



FICHA TÉCNICA: Fossil - 4 (2021)


Produzido por Fossil

Gravado entre Abril de 2019 e Fevereiro de 2021 nos estúdios Índigo Azul (SP), por Klaus Sena |  studio lo-fi messê (CE), por cozilos Vitor e rodrigo éh @rudriquix | Trincheira Residência (CE), por Clau Aniz.

Mixado por Klaus Sena no Estúdio Índigo Azul

Produção executiva e produção fonográfica - Ana Carol Azeredo

Selo Índigo Azul


Escopo 26 

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm

rodrigo éh @rudriquix - Samples e Sintetizador


Lombra 8y9

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm

Victor Bluhm - Bateria; Percussões Eletrônicas

Klaus Sena - Baixo; Guitarra; Batida Eletrônica; Piano; Sintetizador

Cozilos Vitor - Sintetizador

rodrigo éh @rudriquix - Guitarra

Thomas Harres - Percussões


Sta Quitéria Nuclear Plant - part. Clau Aniz, Clarisse Aires, 131el

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm, Clau Aniz, Clarisse Aires, 131el

Victor Bluhm - Bateria; Percussões;

Klaus Sena - Baixo;

Rodrigo éh @rudriquix - Órgão;

Clau Aniz - Clarineta;

Clarisse Aires - Flauta;

131el - Sax Barítono


Lombra 14, cHIp-párarãn - part. Negro Leo

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, Rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm, Negro Leo

Negro Leo - Voz

Victor Bluhm - Bateria; Percussões

Klaus Sena - Baixo; Piano; Percussões

Cozilos Vitor - Guitarras

rodrigo éh @rudriquix - Sintetizador, Escaleta e Samples


Sala 18, 42 bilionários - part. Thomas Harres

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm, Thomas Harres

Victor Bluhm - Bateria

Klaus Sena - Baixo; Didjeridoo

Thomas Harres - Percussões; Ruídos

Cozilos Vitor - Guitarra Preparada

rodrigo éh @rudriquix - Sintetizador


Petróleo da Sabi no Pé

Composta por cozilos Vitor, Klaus Sena, rodrigo éh @rudriquix, Victor Bluhm

Cozilos Vitor - Voz; Guitarras;

Klaus Sena - Baixo; Batida Eletrônica;

Victor Bluhm - Percussões Eletrônicas;

rodrigo éh @rudriquix - Sintetizador; Samples


Serviço:

Serviço:

Lançamento disco 4, Fossil

Dia: 16 de abril 2021

Onde: https://tratore.ffm.to/fossil4 

Saiba mais:

@fossilquatro

@_indigoazul

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