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*Grupo Atitude Serviços tem em seu quadro administrativo 80% de mulheres que são mães*

A maternidade é uma jornada transformadora, repleta de desafios e recompensas. No entanto, para muitas mulheres, o retorno ao mercado de trabalho após se tornarem mães é acompanhado por um obstáculo adicional: o preconceito das empresas em contratá-las.  De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade não está mais presente no mercado de trabalho, padrão que se repete até mesmo 47 meses depois. No levantamento, foi constatado que, dentre 247 mil mães, 50% foram demitidas após, aproximadamente, dois anos da licença maternidade.  Na visão da diretora do Grupo Atitude, Laís Soares, o preconceito é profundamente enraizado em estereótipos e suposições injustas sobre a capacidade e comprometimento das mulheres que são mães.  “É inegável que as mães enfrentam uma série de desafios ao equilibrar suas responsabilidades profissionais e familiares. Os desafios não diminuem sua competência ou dedicação nas at

Dignidade menstrual: alunas e servidoras do Campus de Russas arrecadam absorventes descartáveis para distribuir entre mulheres do município

 Estudantes e servidoras docentes e técnico-administrativas do Campus da Universidade Federal do Ceará em Russas estão promovendo campanha pela dignidade menstrual das mulheres daquela cidade. A iniciativa está arrecadando absorventes descartáveis e doações financeiras, a serem posteriormente utilizadas para compra dos produtos, que beneficiarão mulheres em situação de extrema vulnerabilidade socioeconômica no município.

A Profª Camila Lima, coordenadora do projeto de extensão Filhas de Edwiges, do Campus de Russas, explica que, para além das doações, a campanha também visa "educar e conscientizar sobre pobreza menstrual e desmistificar tabus envolvendo a menstruação". A parte educativa da campanha será realizada nas redes sociais dos projetos de extensão Meninas Digitais do ValeMulheres de Aço e Filhas de Edwiges, da Assistência Estudantil e do Campus de Russas.

Imagem: foto de uma mulher negra sentada em um banco segurando uma sacola plástica azul e retirando dela um pacote de absorventes descartáveis
A iniciativa está arrecadando absorventes descartáveis e doações financeiras, a serem posteriormente utilizadas para compra dos produtos (Foto: UNICEF/BRZ/Elias Costa)

As caixas de arrecadação de absorventes estão espalhadas em pontos da cidade, entre eles os supermercados Rabelo, Granjeiro e Bibi; no bairro da Catumbela; na Secretaria do Trabalho e Assistência Social de Russas (SETAS); no Campus de Russas; e, em breve, na sede da ABRACE, casa de apoio a pacientes em tratamento de câncer. Em parceria, a Casa dos Amigos de Russas (CARUS) está recebendo doações em dinheiro que serão revertidas em absorventes (mais informações podem ser obtidas pelo e-mail casarussas@gmail.com). As beneficiárias serão indicadas pela SETAS, que também ficará responsável pela distribuição dos itens.

O projeto foi sugerido pela estudante Auciane Dyrllen da Silva, do Curso de Engenharia Civil do Campus de Russas e bolsista voluntária do projeto Filhas de Edwiges. Ela explica que a ideia surgiu a partir de conteúdos das redes sociais sobre pobreza menstrual que despertaram o desejo de "participar de algo que de alguma forma irá fazer diferença na realidade de mulheres".

Auciane explica que, apesar da satisfação em participar de uma "ação que contribui para melhorar a realidade de quem nos rodeia, além dos muros da Universidade", ainda se entristece, enquanto mulher, pela necessidade de articular ações "para garantir algo a que todas as mulheres deveriam ter acesso de forma gratuita e que deveria ser um direito".

POBREZA MENSTRUAL – A Profª Camila Lima destaca que é importante envolver a Universidade em ações como essa porque, "segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) sobre pobreza menstrual, uma a cada quatro meninas já faltou à aula por não ter absorventes. O tema da pobreza menstrual ainda não é amplamente discutido na sociedade e esse relatório da UNICEF trouxe dados bem alarmantes sobre essa situação aqui no Brasil". Ela acrescenta que está sendo realizado um levantamento no campus sobre a situação das estudantes quanto ao assunto.

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