O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, votou nesta quarta-feira (17) para permitir que os planos de saúde sejam obrigados a cobrir procedimentos que não estão na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O voto do ministro, relator da ação, foi proferido durante o julgamento que vai decidir se operadoras devem custear tratamentos e exames que não estão previstos no rol da ANS, a lista de procedimentos que devem ser cobertos obrigatoriamente pelos planos. Após voto do ministro, o julgamento foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira (18). Barroso reconheceu que é constitucional obrigar as operadoras a cobrir tratamentos ou procedimentos fora do rol da ANS, desde que os parâmetros definidos sejam seguidos. Conforme o entendimento, a cobertura do tratamento fora do rol deve levar em conta cinco parâmetros, que devem estar presentes cumulativamente nos casos que forem analisados. Parâmetros para autorização: p...
“Quanto antes o fator que leva à infertilidade for descoberto, mais chances tem de ser revertido”, alerta obstetra no Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade
Exames laboratoriais e de imagem no homem e na mulher são cruciais para o diagnóstico preciso e indicação do tratamento mais adequado.
Idade, peso e histórico familiar são alguns dos fatores relacionados à infertilidade identificados em pelo menos 8 milhões de brasileiros - dado divulgado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). Em junho, Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade, médicos obstetras reforçam o diagnóstico célere como caminho para o sonho de aumentar a família por meio da gestação.
São considerados como inférteis os casais na tentativa de gravidez, há pelo menos um ano, sem o uso de nenhum método contraceptivo. “É importante que seja avaliado o casal, não só a mulher, porque o problema pode estar no homem e passar despercebido. A investigação é feita por meio de exames laboratoriais, como dosagens hormonais; exames de imagens, como ultrassonografias, histerossalpingografia, histeroscopia e também no espermograma”, explica a médica ginecologista obstetra, Nathália Posso.
Entre os fatores associados à infertilidade, na mulher, estão idade - com maior dificuldade para quem está acima dos 35 anos -, peso, quadros de doenças inflamatórias pélvicas persistentes ou cirurgias anteriores na região. Também estão relacionados hábitos como tabagismo e ingestão de bebidas alcóolicas. Já no homem, histórico familiar de infertilidade, infecções genitais recorrentes e cirurgias prévias são indicativos do problema.
“Tempo, na infertilidade, é muito importante: quanto antes o fator que leva à infertilidade for descoberto, mais chances de ser revertido”, destaca Nathália Posso. Ao ser identificado a causa da infertilidade, o tratamento pode ser feito com medicamentos, realização de cirurgias ou aplicação de técnicas de fertilização.
Campanha
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo são consideradas inférteis e reforça a relevância de levar informações sobre o tema a cada junho no Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade.
No Brasil, a SBRA avalia que 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, 35% estão relacionados ao homem, 20% a ambos e 10% são provocados por causas desconhecidas. Grande parte dos diagnósticos é considerada como tratável, mas precisam de assistência especializada para alcançar o objetivo da gestação.
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