Em mais um dia de euforia no mercado financeiro, a bolsa subiu pela 14ª vez seguida e superou a marca dos 155 mil pontos, em um novo recorde. O dólar caiu para o menor valor desde o fim de setembro, com a expectativa de fim do shutdown (paralisação do governo) nos Estados Unidos. O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta segunda-feira (10) aos 155.257 pontos, com alta de 0,77% . Em alta durante toda a sessão, a bolsa brasileira foi impulsionada principalmente por ações de petroleiras, mineradoras e bancos. O indicador bateu recorde pela 11º vez consecutiva e está perto de igualar a sequência de 15 altas entre maio de junho de 1994, pouco antes do Plano Real. Com alta de 3,82% apenas em outubro, a bolsa brasileira sobe 29,08% em 2025. Essa é a maior alta anual acumulada desde a valorização de 31,58% registrada em 2019. No mercado de câmbio, o dia também foi positivo. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,307, com recuo de R$ 0,029 (-0,55%). A cotação operou...
Projeto de Célio Studart sobre o tema foi acatado em Plenário nesta quinta-feira na forma do substitutivo da relatora
O Plenário da Câmara aprovou, na tarde desta quinta-feira (26), projeto de lei que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e detidas. Um dos projetos acatados na forma do substitutivo da relatora, Jaqueline Cassol (PP-RO), é de autoria do deputado Célio Studart (PV-CE) e determina ao poder público a oferta desse item fundamental para as mulheres.
“A pobreza menstrual é uma realidade triste do nosso país. Considero desumano a mulher ser obrigada a usar jornal, pano e até mesmo miolo de pão para amenizar os efeitos da menstruação, ou ainda ser obrigada a faltar dias de aula e de trabalho por não ter condições de comprar absorventes”, afirmou Célio.
A proposição do deputado determinava a distribuição do item em estabelecimentos como escolas, unidades básicas de saúde, farmácias populares e presídios. O PL 2780/2021 foi apresentado no último dia 10.
De acordo com informações do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), no estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: Desigualdades e Violações de Direitos”, cerca de 713 mil meninas vivem sem acesso a serviços de saneamento básico e mais de 4 milhões de meninas (38,1% do total das estudantes) frequentam escolas com a privação de pelo menos um desses requisitos mínimos de higiene.
Em seu parecer, a relatora instituiu o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, que visa combater a precariedade menstrual, oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual. O impacto orçamentário previsto para a distribuição a 5,6 milhões de mulheres será de R$ 84,5 milhões ao ano.
De acordo com o substitutivo, serão beneficiadas: estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino, mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema, mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal e mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa. A matéria segue para o Senado.
OUVINDO A SOCIEDADE
Célio protocolou uma moção de aplauso em homenagem ao projeto “Deixa Fluir”, que luta contra a pobreza menstrual em Fortaleza (CE), por meio de campanhas de arrecadação de itens de higiene pessoal para instituições de caridade, além de
conscientizar as pessoas sobre a importância da dignidade menstrual, da saúde sexual e higiene pessoal.
O trabalho realizado por esse grupo de mulheres inspirou a criação do projeto que avançou hoje no Congresso, bem como a outra proposta de Célio, em tramitação na Câmara, que cria a Semana de Combate à Pobreza Menstrual.
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