Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizou, na manhã dessa sexta-feira (26), o resgate de uma cobra-corre-campo. O animal foi localizado dentro de uma residência no município de Juazeiro do Norte – Área de Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Estado. Na ocasião, a serpente foi encontrada dentro de uma residência. O animal teria caído do telhado da residência, localizada no bairro Horto. A espécie pertencente à família Philodryas, s erpente de pequeno porte, pode atingir até 160 cm de comprimento e não tem peçonha. O animal apresenta um corpo longo e fino, com uma cabeça redonda. Os policiais militares foram até o local e realizaram um resgate seguro do animal, utilizando equipamentos e meios adequados. Após o resgate, a cobra foi devolvida para seu habitat natural, longe de um ambiente urbano. Dicas de prevenção de busca e resgate de animais: ° Mantenha distância e observe. Evite se aproximar ou interagir com o animal, pois isso pode causar estresse e comportamentos agressivo
De julho a agosto deste ano, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) Praia do Futuro, vinculada à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), registrou um aumento de quase dez vezes nos atendimentos de pacientes feridos por caravelas-portuguesas — animais que apresentam bolsa de cor púrpura ou azulada e que pertencem ao mesmo grupo das águas-vivas.
De acordo com a coordenadora de Enfermagem da unidade, Ismênia Marques, em um período de menor reprodução da espécie, a unidade atende, em média, cinco ocorrências por mês. De julho a agosto deste ano, o equipamento de saúde chegou a registrar 50 casos. “Somente no último domingo de agosto, foram 20 ocorrências”, diz.
No Ceará, a maior frequência de caravelas ocorre no segundo semestre, período de ventos fortes que faz com que elas sejam transportadas até a faixa de areia. Com a aparição cada vez maior dos bichos na praia, também causada pelo aquecimento global e pela pesca predatória, que retira organismos competidores do ecossistema, aumenta-se o número de banhistas atingidos pelos animais.
Além de possuir uma região de praia mais extensa, a Praia do Futuro, em Fortaleza, tem um grande fluxo de pessoas, o que promove um maior risco de acidentes. Até outubro, mês de pico das ventanias, a UPA Praia do Futuro se prepara para receber mais demandas deste tipo.
Queimação e vermelhidão no local
Os principais sintomas, explica a coordenadora médica da unidade, Alessandra Leitão, são dor com sensação de queimação e vermelhidão no local da ferida. “Quando chega à UPA, o paciente passa por uma avaliação. Em seguida, o profissional de saúde faz uma lavagem no local e insere analgésicos. Após isso, o paciente recebe orientações de cuidados para evitar infecção e depois é liberado”, detalha.
Para evitar acidentes, o banhista deve estar atento para não confundir o animal com uma sacola plástica e manter distância do bicho. Crianças merecem atenção redobrada.
A caravela-portuguesa é um organismo que não suporta temperaturas baixas. Por isso, é encontrado principalmente em áreas tropicais e subtropicais, além de oceanos e mares cujas temperaturas são bastante quentes.
Como proceder em caso de acidentes com caravelas
Em casos mais simples, o banhista consegue amenizar a dor do ferimento ao lavar o local com água do mar e vinagre, sem esfregar. Compressas com água do mar e com soro fisiológico gelado, que possuem efeito analgésico e impedem que o veneno do animal siga entrando na pele, também aliviam o desconforto.
O ferimento provocado pela caravela não é queimadura, como muitos pensam, mas um envenenamento da pele causado pelas toxinas liberadas pelos tentáculos do animal, causando dor forte, inchaço e ardência.
Caso a vítima sinta sintomas como vômitos, náuseas, cãibras musculares ou dificuldade para respirar ou engolir, dor no peito ou na cabeça, bem como qualquer reação intensa ou em casos de alergias, é indicado que o banhista procure uma UPA 24h ou outra unidade de saúde mais próxima. Não é recomendado usar sabonete ou álcool na área afetada.
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