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Moraes: não há provas de que Bolsonaro pediria asilo à Hungria Em fevereiro, ex-presidente passou dois dias na embaixada, em Brasília

  O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta quarta-feira (24) que não há provas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro   pediria asilo ao permanecer por dois dias na Embaixada da Hungria , em Brasília, em fevereiro deste ano. A estadia de Bolsonaro na embaixada foi divulgada pelo jornal   The New York Times .  Ao avaliar o caso, Moraes argumentou que o ex-presidente não violou a medida cautelar que o proíbe de se ausentar do país. "Não há elementos concretos que indiquem efetivamente que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento", afirmou o ministro. Moraes, no entanto,  manteve a apreensão do passaporte do ex-presidente . A retenção do documento e a proibição de sair do país foram determinadas pelo ministro após Bolsonaro ser alvo de uma busca e  apreensão durante a Operação Tempus Veritatis , que investiga a tentativa de golpe de E

Museu da Indústria recebe lançamento de livro

 


Hoje (29/10), às 15h, acontece lançamento do livro "Entre pratos, xícaras e manuais: o circuito de louças europeias na Aracati oitocentista (1850-1890)", no Bistrô do Museu da Indústria com transmissão nos canais do YouTube do SESI/ FIEC e Museu do Ceará. 

Ana Paula Gomes Bezerra assina o livro que faz parte da Coleção Outras Histórias, projeto editorial do Museu do Ceará, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, que busca incentivar o interesse do público pelo conhecimento e pela reflexão sobre dimensões variadas de nossa história.

A autora transborda emoção quando fala do projeto. “O amor que eu tenho pela minha pesquisa só foi aumentando com o tempo, começando na graduação. No mestrado eu me aprofundei ainda mais na pesquisa e, hoje, trabalhar com comportamentos de consumo, com descarte, trabalhar com a produção, trabalhar com a circulação dessas louças e a questão da mudança dos hábitos de costumes, isso para mim é muito importante”, ressalta.

Relação com o Museu da Indústria

Para ela, o Museu da Indústria é um dos locais na cidade em que as pessoas possam ter uma percepção ainda maior sobre a questão da industrialização focando no Ceará. Nesse mesmo também é possível encontrar fragmentos de algumas louças, de algumas outras tipologias de materiais que foram encontrados durante a reforma do prédio. 

“É um local ímpar onde pode-se encontrar tanto o que foi utilizado naquele espaço, como por exemplo as louças e o fragmentos, como também encontrar todo esse processo de industrialização. Lançar o meu livro no Museu da Indústria é um presente. Na verdade, são dois presentes, ele ser publicado pelo Museu do Ceará e ele ser lançado no Museu da Indústria. Eu tenho relação de afetividade com os dois museus. Eu não consigo mensurar a minha alegria e a minha satisfação em lançar o livro no Museu da Indústria”, emociona-se.

O livro é um convite para conhecer a trajetória de louças europeias de uso doméstico, desde sua produção a seu descarte e suas estratégias para se inserir no mercado. Perpassa pela circulação entre as Exposições Universais até chegarem às vitrines das casas comerciais, de lá até as mesas das famílias aracatienses e, por fim, ao descarte das louças.

Sinopse do livro 

“Entre pratos, xícaras e manuais. O circuito de louças europeias na Aracati oitocentista (1850 – 1890)”

A presente obra é fruto da dissertação de mestrado de Ana Paula Gomes Bezerra defendida no Mestrado Acadêmico em História da UECE, em 2015 com o título “Capitalismo e elite no Ceará: produção, distribuição e consumo de louças europeias em Aracati (1850 A 1890)”. Tem como objetivo analisar a inserção da cidade de Aracati no processo civilizador capitalista, a partir do consumo de louças europeias de uso doméstico. 

A escolha por analisar a sociedade a partir dos objetos que compõem o espaço doméstico nos permite entender como a partir da inserção de tais mercadorias, a referida sociedade mudou seus hábitos e costumes. A diversidade de tais produtos, seja na forma ou na matéria-prima utilizada, nos permite analisar a sociedade aracatiense do ponto de vista do consumo. 

Sendo assim, usou-se o termo mercadoria e analisou-se sua trajetória nas etapas de produção, distribuição e consumo. As referidas mercadorias eram importadas principalmente da Inglaterra e França e trazidas para a cidade de Aracati, em navios a vapor. Ao chegarem à referida cidade, ocorria a sua distribuição para outros centros como Icó e Russas, onde além de distribuir, também as consumiam. As casas comerciais e seus representantes eram responsáveis pelos pedidos das mercadorias, assim como por sua entrega e venda nas lojas das cidades. 

O recorte inicia em 1850, com a instalação da primeira casa comercial em Aracati, a Pacheco, Filho & Mendes se estendendo até 1890, com a queda nas importações de produtos europeus pela cidade de Aracati e o declínio da exportação do algodão no Ceará. O século XIX foi um período de grandes mudanças no campo social, econômico e cultural, influenciando o comportamento da sociedade aracatiense e a dinâmica da cidade com a urbanização de ruas e praças, além do aumento de lojas especializadas na venda de produtos importados, como fazendas, utensílios domésticos, mobílias, bebidas, charutos, entre outros. 

As fontes analisadas foram: diário de viajantes, correspondências da Alfândega e Mesa de Rendas das cidades de Aracati e Fortaleza, correspondências da Casa Boris Frères, obras de época, jornais, inventários, testamento, manuais de civilidade, códigos de posturas e a cultura material, presente nas fontes documentais, e ainda a cultura material propriamente dita.

BEZERRA, A.P.G. Entre pratos, xícaras e manuais. O circuito de louças europeias na Aracati oitocentista (1850 – 1890): Expressão Gráfica, Museu do Ceará, Fortaleza/ CE, Coleção Outras Histórias nº 73, 2019 328p

Sobre a coleção

Movida por um senso de responsabilidade institucional em fomentar um espaço de discussão em linguagem acessível, sem prejuízo do rigor acadêmico, a Coleção Outras Histórias assume e reitera o compromisso do Museu com uma prática educativa voltada à construção do juízo crítico.

A multiplicidade de abordagens e objetos de investigação em Outras Histórias encontra-se, para fins de sistematização e organicidade, em três núcleos temáticos:

- Estudos de cultura material, especialmente direcionados para o acervo da instituição;

- Pesquisas no âmbito do conhecimento histórico, ou de áreas afins, relevantes para melhor compreensão do referido acervo;

- Publicação comentada de documentos inéditos, de modo a promover a divulgação de vestígios e testemunhos que possam servir de subsídio a trabalhos futuros.


Serviço:

O que: Lançamento do livro "Entre pratos, xícaras e manuais: o circuito de louças europeias na Aracati oitocentista (1850-1890)"

Onde: Bistrô do Museu da Indústria

Quando: 29/11, às 15h

Transmissão: YouTube do @museudocearaoficial: youtube.com/museudoceara

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