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Inteligência artificial ameaça aprendizado da escrita, alerta autor Para ele, perda da prática pode resultar em retrocesso imensurável

  Um romance, a redação de escola, uma poesia, uma carta de amor, um aviso simples deixado na porta da geladeira. Estariam todos esses textos ameaçados pelas ferramentas de inteligência artificial (IA)? Na avaliação do escritor Sérgio Rodrigues, jornalista e romancista, a perda da prática pode resultar em um retrocesso imensurável para a sociedade. No seu mais recente livro, “ Escrever é humano: como dar vida à sua escrita em tempo de robôs ”, o autor defende a necessidade de atenção e estímulo à prática. Rodrigues, que lança a obra em Brasília na próxima quinta-feira (18), defende que os robôs não conseguem se igualar às características humanas, embora haja o perigoso aprimoramento permanente das tecnologias generativas.  Ele diz que a IA ameaça atividades profissionais, mas o alerta está também em outra esfera de atenção. “Mais do que pelo mercado de trabalho, eu temo um retrocesso civilizatório e intelectual”. Abaixo, confira entrevista com o escritor....

Atraso na renovação do Reporto já impacta cerca de R$ 37 bilhões

 



Abordagem foi feita durante a terceira live promovida pelo Conselho Feminino do Brasil Export 


Especialistas ligados ao modal marítimo debateram o “Impacto da Reforma Tributária nos Portos: Consequências para o Reporto e a BR do Mar”, na tarde da última terça-feira (07), durante a terceira live promovida pelo Conselho Feminino do Brasil Export. O tema, bastante atual e que exige avanço no Congresso Nacional, ganhou ainda mais relevância dentro do contexto atual do Programa de Parcerias e Investimentos(PPI) do Governo Federal. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo, estima que os anúncios públicos relativos ao setor portuário já realizados com base na vigência do Reporto contemplava investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões, além de outros R$ 7 bilhões previstos para outros 42 anúncios públicos para os Terminais de Uso Privados (TUPs) e R$ 23 bilhões em mais 17 novos arrendamentos– sem contemplar as expansões das instalações já existentes. 


Pelo menos 60 participantes de diversas partes do país enriqueceram o debate, que contou com a apresentação da presidente do Conselho Feminino do Brasil Export, Mayhara Chaves, tambem diretora-presidente -presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC) e presidente da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), e moderação da advogada da Merco Shipping, Raquel Lannes. Entre as principais explanações, destaque para a conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) e presidente da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da OAB-ES, Luciana Mattar Vilela Nemer; a coordenadora do Departamento Tributárioda Kincaid / Mendes Vianna Advogados, Jeniffer Pires; e Jacqueline Wendpap, da Praticagem do Brasil.


Conforme explicou Luciana Mattar, o Reporto é um incentivo fiscal estruturante que deve ser mantido em qualquer país que trata a sua infraestrutura logística como assunto estratégico e é medida elementar para atrair investimento, tanto para a construção como para a atualização dos portos nacionais com o objetivo de ter maior eficiência operacional e maior capacidade de movimentação. “Quando se fala na maior capacidade de movimentação de carga, isso obviamente traz um retorno ao país de investimentos concedidos”, pontua. E esse retorno acontece não somente na formade geração de maior arrecadação, mas também na geração de novos empregos e riqueza. A não renovação do Reporto, explica, representa um gatilho para a revisão da viabilidade de todos os projetos já anunciados. Consequentemente,isso resulta na desaceleração dos investimentos, perda de eficiência e da capacidade das movimentações dentro das instalações já existentes. 


Instituído por meio da Medida Provisória nº 206/2004, convertido posteriormente na Lei nº 11.033 e regulado com o Decreto nº 6759, o Reporto vinha sendo renovado desde 2007 e sua renovação está travada no Congresso Nacional há um ano. O regime em questão estabelece a suspensão do imposto de importação, IPI e da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS no fornecimento de máquinas e equipamentos, além de outros bens às empresas beneficiárias do Reporto, ou mesmo na sua importação, desde que sejam destinados ao ativo imobilizado. Ou seja, para a utilização exclusiva em portos na execução de serviços específicos da atividade propriamente portuária. “A suspensão é aplicada somente para máquina e outros bens que não tenham similar nacional”, destaca Luciana Mattar. No contexto geral da Reforma Tributária, ela avalia, ainda, que o cenário atual é muito diverso daquilo que foi sancionado e a maioria das legislações vigentes no Brasil. “E nesse cenário, todas as propostas de reforma, sem exceção, influenciam na qualidade do ambiente de negócios e na capacidade de atrair investimentos para o país e, em última instância, impactam diretamente na demanda e no fluxo de cargas nosportos brasileiros”. 


Essa demora na renovação do Reporto, continua Luciana Mattar, principalmente ao longo do tempo, tornaria as instalações portuárias incapazes de atingir o nível de eficiência que se espera em relação aos resultados comparados com terminais portuários de outros países,implicando diretamente no comércio exterior brasileiro e na economia do país. Outro ponto de atenção levantado por ela foi em relação a BR do Mar, cujo objetivo é facilitar e incrementar as operações de cabotagem. “Uma das principais mudanças é facilitar a expansão das operações, aproveitando o mercado de cargas já existentes e a entrada de novos interessados nesse mercado, incentivando a concorrência interna no transporte aquaviário nacional”. Além de transportar diversos tipos de cargas, de norte a sul dopaís, a maior capacidade e o menor custo do modal marítimo são um importantediferencial na retomada da economia. 


A coordenadora do Departamento Tributário da Kincaid / Mendes Vianna Advogados, Jeniffer Pires, ressaltou que há muitos projetos de reforma tributária no Brasil. “Quando falamos de reforma tributária, um ponto principal é a facilitação que a reforma pode trazer para todos nós contribuintes. Temos no país inúmeros tributos e além dos tributos temos as questões peculiares de cada estado, com suas obrigações acessórias. As obrigações acessórias tem um papel fundamental para o nosso setor logístico e para o setor portuário do nosso país porque tudo isso anda em conjunto.” Sobre a BR do Mar, Jeniffer lembra que hoje representa 11% do transporte nacional e que ainda há muitas possibilidades de crescimento, pois é cinco vezes mais barato do que o setor rodoviário. Isso, sem contar com a questão de meio ambiente, já que é mais limpo e tem a possibilidade de conectar o país de uma forma muito boa. 


Representando a Praticagem do Brasil, Jacqueline Wendpap fez uma avaliação do Brasil nos últimos cinco anos, quando foram implantadas uma série de mudanças como a Lei das Estatais; o regime de exploração do pré-sal; a reforma do ensino médio; a Lei de Liberdade Econômica;e a Reforma da Previdência. “Estamos experimentando em vários segmentos minirreformas. Eu acho que nós acabamos sempre fazendo reformas que não fazem o diagnóstico adequado dos nossos problemas e acabamos começando de novo a não crescer e voltamos a falar vamos reformar.” Para ela, o grande mérito da reforma tributária é porque traz uma estrutura para o sistema tributário brasileiro. Na questão do reporto, destaca, há uma natureza de benefício fiscal, mas o reporto tende a sumir dentro de uma reforma tributária. “De certa forma, ela causa algumas distorções dentro do próprio sistema concorrencial brasileiro e contribui para que o Brasil seja um país ruim para se fazer negócio, nossa classificação é 145 no ranking de acordo com o fórum econômico mundial”, concluiu. A pluralidade no debate, segundo Mayhara Chaves, foi importante diante de um tema tão rico e urgente que está na pauta voltada para o desenvolvimento econômico do país. “Hoje, pudemos mostrar os nossos pensamentos e o que que a gente tem discutido internamente dentro do Conselho Feminino”. Após agradecer a participação de todos, Mayhara finalizou a live comuma frase de Sérgio Mati, ex-presidente do Porto de Santos, enviada por Luciana Mattar. “A história das nações é escrita com o trabalho de seus filhos, a riqueza de seu solo, e o movimento dos seus portos.”

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