Secas-Relâmpago Ph.D. Nizomar Falcão Engenheiro Agrônomo - Ematerce Um dos grandes desafios para os agricultores familiares do semiárido, com as mudanças climáticas, é o aumento da intensidade de eventos conhecidos como “Secas-Relâmpago” ou veranicos. O impacto das secas-relâmpago (flash droughts) na agricultura familiar do semiárido é severo e representa uma ameaça de alta intensidade à produção de alimentos e à resiliência das comunidades rurais. Diferente das secas convencionais, que se instala lentamente, secas-relâmpago ocorre, repentinamente, pegando os produtores desprevenidos e colapsando as culturas em desenvolvimento. O mecanismo e o dano das Secas-Relâmpago se caracterizam pela combinação rápida de déficit de precipitação com aumento súbito e intenso das temperaturas e baixa umidade do ar. O dano mais crítico ocorre na agricultura de sequeiro (dependente da chuva), que é o pilar da subsistência da agricultura familiar em várias dimensões: (a) Destruição das Culturas na...
Entendendo que a lei estadual nº 16.712/2018 não cumpre o objetivo de proporcionar inclusão das pessoas cegas, a Abrasel no Ceará busca sensibilizar o poder público quanto à importância de revisar a legislação atual, que obriga bares e restaurantes a oferecer cardápio em Braille. "Somos totalmente favoráveis à aplicabilidade das leis e à inclusão de todas as pessoas em nossos estabelecimentos, mas é necessário que os legisladores ouçam tanto o setor quanto as pessoas para quem estão criando leis, para que de fato as necessidades sejam atendidas", diz o presidente, Taiene Righetto.
De acordo com a instituição, a lei se torna ineficaz, por vários motivos:
1. Poucos dominam a leitura em Braille: no Brasil não há dados consolidados sobre o número de pessoas no país que leem Braille, mas estima-se que apenas 5% da população conheça o código. Segundo o presidente da Abrasel, há estabelecimentos que têm o cardápio em Braille há cinco anos e que nunca precisaram utilizá-lo.
2. Falta de gráficas especializadas: no Ceará, existem poucas gráficas para a produção de material em Braille. A gráfica do Instituto dos Cegos, por exemplo, está quebrada. É necessário encomendar o cardápio em outros estados, sendo necessário dias de espera a até chegar o material.
3. Novas tecnologias favorecem a inclusão: desde a pandemia, a maior parte dos estabelecimentos passou a utilizar exclusivamente o cardápio digital, que inclusive facilita a utilização de tecnologias inclusivas, como a elaboração de cardápios com áudio, por exemplo.
"Neste fim de semana, mais de 30 restaurantes foram autuados por falta de cardápio em Braille em Fortaleza. Nós lamentamos que uma lei seja aplicada com tanto rigor, quando o setor tem todo interesse e abertura para contribuir com a elaboração de leis que de fato promovam a inclusão", acrescenta Righetto.
O presidente da Abrasel diz ainda que é necessário conhecer as especificidades do setor, que em relação aos cardápios, precisa atualizá-los periodicamente. "Principalmente no momento atual da economia, os estabelecimentos precisam atualizar seus cardápios com muita frequência, alguns até semanalmente. E, além de não haver gráficas especializadas para a produção do material, o custo por folha é altíssimo", conclui.
De acordo com a instituição, a lei se torna ineficaz, por vários motivos:
1. Poucos dominam a leitura em Braille: no Brasil não há dados consolidados sobre o número de pessoas no país que leem Braille, mas estima-se que apenas 5% da população conheça o código. Segundo o presidente da Abrasel, há estabelecimentos que têm o cardápio em Braille há cinco anos e que nunca precisaram utilizá-lo.
2. Falta de gráficas especializadas: no Ceará, existem poucas gráficas para a produção de material em Braille. A gráfica do Instituto dos Cegos, por exemplo, está quebrada. É necessário encomendar o cardápio em outros estados, sendo necessário dias de espera a até chegar o material.
3. Novas tecnologias favorecem a inclusão: desde a pandemia, a maior parte dos estabelecimentos passou a utilizar exclusivamente o cardápio digital, que inclusive facilita a utilização de tecnologias inclusivas, como a elaboração de cardápios com áudio, por exemplo.
"Neste fim de semana, mais de 30 restaurantes foram autuados por falta de cardápio em Braille em Fortaleza. Nós lamentamos que uma lei seja aplicada com tanto rigor, quando o setor tem todo interesse e abertura para contribuir com a elaboração de leis que de fato promovam a inclusão", acrescenta Righetto.
O presidente da Abrasel diz ainda que é necessário conhecer as especificidades do setor, que em relação aos cardápios, precisa atualizá-los periodicamente. "Principalmente no momento atual da economia, os estabelecimentos precisam atualizar seus cardápios com muita frequência, alguns até semanalmente. E, além de não haver gráficas especializadas para a produção do material, o custo por folha é altíssimo", conclui.
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.