Créditos: Lucas Emanuel/FCF A noite desta quinta-feira (6) foi marcada pelo último Clássico-Rei de 2025. Ceará e Fortaleza se enfrentaram na Arena Castelão, em duelo válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. Dentro de campo, o empate em 1 a 1 prevaleceu, sendo definido nos acréscimos do segundo tempo e garantindo um ponto para cada equipe na tabela de classificação. Com o resultado, o Vozão chegou aos 39 pontos, ocupando a 13ª posição, enquanto o Leão soma 29 pontos e permanece em 19º lugar. O primeiro tempo teve poucas chances claras, mas as redes balançaram. Após cobrança de escanteio curto, Breno Lopes cruzou na área e Adam Bareiro subiu sozinho para abrir o marcador para o Fortaleza aos 37 minutos. Na volta do intervalo, o Leão adotou uma postura mais defensiva, buscando o contra-ataques em vantagem numérica. O Ceará, por outro lado, se lançou ao ataque, criando volume de jogo e apostando especialmente nas bolas aéreas buscando o centroavante Pedro Raul. Depois...
Entendendo que a lei estadual nº 16.712/2018 não cumpre o objetivo de proporcionar inclusão das pessoas cegas, a Abrasel no Ceará busca sensibilizar o poder público quanto à importância de revisar a legislação atual, que obriga bares e restaurantes a oferecer cardápio em Braille. "Somos totalmente favoráveis à aplicabilidade das leis e à inclusão de todas as pessoas em nossos estabelecimentos, mas é necessário que os legisladores ouçam tanto o setor quanto as pessoas para quem estão criando leis, para que de fato as necessidades sejam atendidas", diz o presidente, Taiene Righetto.
De acordo com a instituição, a lei se torna ineficaz, por vários motivos:
1. Poucos dominam a leitura em Braille: no Brasil não há dados consolidados sobre o número de pessoas no país que leem Braille, mas estima-se que apenas 5% da população conheça o código. Segundo o presidente da Abrasel, há estabelecimentos que têm o cardápio em Braille há cinco anos e que nunca precisaram utilizá-lo.
2. Falta de gráficas especializadas: no Ceará, existem poucas gráficas para a produção de material em Braille. A gráfica do Instituto dos Cegos, por exemplo, está quebrada. É necessário encomendar o cardápio em outros estados, sendo necessário dias de espera a até chegar o material.
3. Novas tecnologias favorecem a inclusão: desde a pandemia, a maior parte dos estabelecimentos passou a utilizar exclusivamente o cardápio digital, que inclusive facilita a utilização de tecnologias inclusivas, como a elaboração de cardápios com áudio, por exemplo.
"Neste fim de semana, mais de 30 restaurantes foram autuados por falta de cardápio em Braille em Fortaleza. Nós lamentamos que uma lei seja aplicada com tanto rigor, quando o setor tem todo interesse e abertura para contribuir com a elaboração de leis que de fato promovam a inclusão", acrescenta Righetto.
O presidente da Abrasel diz ainda que é necessário conhecer as especificidades do setor, que em relação aos cardápios, precisa atualizá-los periodicamente. "Principalmente no momento atual da economia, os estabelecimentos precisam atualizar seus cardápios com muita frequência, alguns até semanalmente. E, além de não haver gráficas especializadas para a produção do material, o custo por folha é altíssimo", conclui.
De acordo com a instituição, a lei se torna ineficaz, por vários motivos:
1. Poucos dominam a leitura em Braille: no Brasil não há dados consolidados sobre o número de pessoas no país que leem Braille, mas estima-se que apenas 5% da população conheça o código. Segundo o presidente da Abrasel, há estabelecimentos que têm o cardápio em Braille há cinco anos e que nunca precisaram utilizá-lo.
2. Falta de gráficas especializadas: no Ceará, existem poucas gráficas para a produção de material em Braille. A gráfica do Instituto dos Cegos, por exemplo, está quebrada. É necessário encomendar o cardápio em outros estados, sendo necessário dias de espera a até chegar o material.
3. Novas tecnologias favorecem a inclusão: desde a pandemia, a maior parte dos estabelecimentos passou a utilizar exclusivamente o cardápio digital, que inclusive facilita a utilização de tecnologias inclusivas, como a elaboração de cardápios com áudio, por exemplo.
"Neste fim de semana, mais de 30 restaurantes foram autuados por falta de cardápio em Braille em Fortaleza. Nós lamentamos que uma lei seja aplicada com tanto rigor, quando o setor tem todo interesse e abertura para contribuir com a elaboração de leis que de fato promovam a inclusão", acrescenta Righetto.
O presidente da Abrasel diz ainda que é necessário conhecer as especificidades do setor, que em relação aos cardápios, precisa atualizá-los periodicamente. "Principalmente no momento atual da economia, os estabelecimentos precisam atualizar seus cardápios com muita frequência, alguns até semanalmente. E, além de não haver gráficas especializadas para a produção do material, o custo por folha é altíssimo", conclui.
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