O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula que um em cada dez brasileiros já chegou aos 65 anos, e que a expectativa de vida ao nascer no país já superou os 76. Esse cenário de envelhecimento da população, entretanto, não é igual para todos os grupos. Minorias sexuais e de gênero chegam à terceira idade com demandas específicas e vulnerabilidades, mas também com orgulho de suas próprias cores. No Mês do Orgulho LGBTQIA+, especialistas no tema e ativistas alertam que os serviços de saúde e acolhimento têm um longo caminho a percorrer para que os processos de cuidado não se tornem mais uma forma de apagamento dessa comunidade. “Envelhecer não é morrer, é viver cada dia mais. A morte não tem idade, e eu não vivo esperando por isso. Eu vivo cada dia, dentro do possível, para ser feliz”, define Dora Cudignola, ativista LGBTQIA+ de 72 anos. “Sou uma idosa lésbica e atrevida”, ela se apresenta. Dora é presidente da associação EternamenteSOU, criada em 2017 e...
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