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Ceará recebe conferência internacional sobre clima e desenvolvimento em regiões semiáridas

  Encontro antecede a COP30 e busca soluções para adaptação às mudanças climáticas Fortaleza é palco, a partir desta segunda-feira (15), da 3ª Conferência Internacional sobre Clima e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2025) e da COP Nordeste. O evento, que reúne representantes de mais de 80 países, antecede a COP30 (Conference of the Parties – Conferência das Partes), para a qual as contribuições serão encaminhadas. Ao declarar aberto o evento, o governador Elmano de Freitas reafirmou, em nome do povo cearense, o compromisso com a sustentabilidade, a cooperação internacional e a construção de um futuro resiliente para todos e todas. “É com grande honra e entusiasmo que o Governo do Ceará dá as boas-vindas a todos e todas. Essa conferência é um espaço singular de diálogo, ciência e cooperação, e não poderia ter um lugar mais apropriado do que aqui, um estado que ao longo da sua história transformou os desafios da seca em oportunidades de inovação e de desenvolvimento susten...

Falta de pessoal e de verba é desafio para defesas civis municipais

  

Falta de pessoal e de verba é desafio para defesas civis municipais

Órgãos estão despreparados para desastres climáticos, diz estudo

Publicado em 05/03/2023 - 14:45 Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

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As chuvas extremas que assolaram o litoral norte de São Paulo no último carnaval, com deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados por interdição de vias de acesso, evidenciou o trabalho da Defesa Civil e os esforços que este órgão precisa fazer para salvar vidas e reduzir danos. Mas, uma pesquisa mostrou que as defesas civis municipais do país enfrentam falta de verba, de pessoal e de estrutura.

Responsável pelo mapeamento de áreas de risco, prevenção e contenção de desastres ambientais, as defesas civis municipais devem alertar e assessorar a população. Porém, em 67% desses órgãos, o déficit de recursos é o principal entrave para a realização do trabalho (26% corresponde à falta de dinheiro; 22% de equipe e 19% de equipamentos).

Com base em questionário aplicado em 1.993 cidades que participaram da Pesquisa Municipal em Proteção e Defesa Civil , 72% dos municípios responderam não ter orçamento próprio para a área, não contando com dinheiro de outras secretarias ou, às vezes, nem sequer da própria prefeitura.

Os dados estão no artigo Fundos Públicos Federais e Implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil no Brasil, publicado na Revista de Informação Legislativa do Senado e assinado pelos advogados Fernanda Damacena e Luiz Felipe da Fonseca Pereira e pelos pesquisadores Renato Eliseu Costa, doutorando em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC (UFABC), e Victor Marchezini do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

A reportagem da Agência Brasil conversou com Victor Marchezini, que atualmente faz seu pós-doutorado no Natural Hazards Center, Universidade do Colorado-Boulder, EUA, com apoio da Fundação de Pesquisa do Estado de São Paulo.

Para o pesquisador, o que mais surpreendeu na pesquisa foi a falta de orçamento próprio nas defesas civis municipais. “Isso implica, por exemplo, no planejamento de ações de prevenção junto às comunidades, até mesmo em não ter combustível ou um veículo para ir às comunidades realizar as ações educativas, de prevenção ou mesmo de verificação das áreas consideradas de risco de inundação ou de deslizamento”, apontou o pesquisador, que atua desde 2004 na área de sociologia dos desastres, com olhar para o envolvimento de comunidades locais na prevenção.

Na opinião do pesquisador, o problema não é só dos municípios. “Em muitos casos, falta de apoio dos governos estaduais e federal para ajudar em um orçamento para estruturar essas defesas civis municipais. Existem muitas ações de capacitação do governo federal, mas falta um plano nacional que ajude a estruturá-las. É efeito cascata, por exemplo, se você não tem uma defesa civil bem estruturada, vai implicar na falta de criação de núcleos comunitários de defesa civil. A pesquisa acabou revelando também isso, que existem poucos núcleos comunitários de defesa civil”.

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