O governo federal publicou nesta sexta-feira (26) novos prazos para a atualização cadastral do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), ainda existe um grande número de beneficiários que não estão incluídos no Cadastro Único ou que estão com o cadastro desatualizado há mais de 48 meses. Desde 2016, para o recebimento do BPC, os beneficiários precisam estar inscritos no Cadastro Único e fazer atualização do cadastro a cada dois anos. Atualmente, são atendidos pelo programa mais de 6,02 milhões de beneficiários, entre idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, que recebem o pagamento de um salário mínimo. Prazos O beneficiário que não estiver no CadÚnico ou que estiver com o cadastro desatualizado há mais de 48 meses deve regularizar a situação em 45 dias se morar em um município de até 50 mil habitantes. Para aqueles que vivem em cidades maiores, com mais de 50
Sustentabilidade: projeto engaja colaboradores do HGWA e reforça importância da reciclagem
Traduzir os valores da sustentabilidade dentro do ambiente hospitalar. É com essa premissa que o projeto “Torneio da Sustentabilidade” foi iniciado no Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, da rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A ação envolve todos os setores hospitalares, do assistencial ao administrativo. O objetivo é promover a conscientização e envolvimento dos profissionais para o desenvolvimento de práticas sustentáveis, sensibilizando para o descarte correto de resíduos.
Incialmente, serão seis meses de projeto, que começou com um concurso de caixas, no qual os setores puderam produzir artesanalmente as caixas que vão receber os resíduos. São aceitos para reciclagem itens como seringas de 20ml (sem manipulação de sangue ou antibióticos), tampinhas de antibióticos e frascos de soro seco (sem sangue), além de papéis brancos. Esse conjunto de ações será avaliado, com pontuação, chegando a um setor vencedor que é premiado ao final. Cada setor escolheu ainda o seu “rei” ou “rainha da sucata”, como uma forma de deixar a competição ainda mais lúdica.
A enfermeira Wanessa Maia, presidente da Comissão do Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRS) do HGWA, explica que a reciclagem, seguindo a coleta seletiva, já é feita na unidade, mas o projeto vem como uma forma de expandir ainda mais e evitar desperdícios. “Queremos fomentar práticas de conscientização e envolvimento dos profissionais para desenvolvimento de práticas sustentáveis no ambiente hospitalar, bem como aumentar itens de reciclagem da instituição. O projeto contribuirá positivamente com as práticas e atividades que já desenvolvemos na instituição. É muito bacana ver todos envolvidos e buscando atingir os critérios de avaliação, além de incorporar para suas práticas diárias”, destaca.
A primeira competição direta ocorreu com o concurso da caixa mais elaborada que ficará nos setores. O setor da Engenharia Clínica foi o vencedor, utilizando a arte de macramê com itens que seriam descartados. O engenheiro Marcelo Acioli, coordenador da Engenharia Clínica, não esconde a satisfação em ter vencido o primeiro momento.
“O projeto resgata a importância da consciência da sustentabilidade no ambiente de trabalho. A ideia do concurso para escolha da caixa mais criativa e sustentável foi muito válida, pois mobilizou a equipe. Aqui já exercitamos essa consciência, como na confecção da árvore de valores, no Natal, quando foi confeccionada uma árvore com materiais reciclados de sucata de acessórios e materiais médicos descartados”, afirma.
A enfermeira Sara Moreira, da clínica cirúrgica, é uma das colaboradoras que tem feito questão em participar ativamente. Ela foi escolhida como a rainha do setor, responsável por ficar à frente do engajamento da equipe.
“O projeto é incrível, no setor tivemos uma excelente aceitação e participação das equipes em todos os horários. Além de estarmos contribuindo para uma sociedade mais sustentável, está sendo uma competição saudável que trouxe uma alegria maior para o plantão. Contribuir com a sustentabilidade deve ser algo sempre rotineiro, devemos reciclar sempre. Inclusive essa mesma opinião já foi mencionada por outras pessoas do setor quando eu fico ‘fiscalizando’ o lixo certo no lugar certo”, explica.
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