CARTA DE ACIONISTAS ALEMÃES À FRAPORT,
Fortaleza, 17 de outubro de 2025, floresta extinta do aeroporto,
"Prezados(as) Senhores(as) da
Com extrema perplexidade, nós, da Confederação dos Acionistas Críticos, tomamos conhecimento, por meio de reportagens da imprensa brasileira, de que ocorreram desmatamentos ilegais de áreas de Floresta Atlântica em estágio médio a avançado de regeneração,
bem como de uma Área de Preservação Permanente (APP) oficialmente reconhecida, dentro do terreno do Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza - conforme relatado do IBAMA.
As obras de desmatamento foram realizadas pela empresa terceirizada Aerotrópolis, cuja licença foi posteriormente revogada após inspeção in loco pelas autoridades.
Segundo as reportagens, os desmatamentos tinham como objetivo viabilizar a construção de um complexo logístico anunciado há anos pela FRAPORT, incluindo armazéns, um shopping center, um hotel e estacionamentos.
Agora temos em mãos o laudo original do IBAMA,
A vegetação de Mata Atlântica suprimida encontrava-se em estágio médio a avançado de regeneração.
Em 27/5/2025, o presidente do Conselho Executivo da FRAPORT AG, Dr. Stefan Schulte, respondeu:
"Se houver desmatamentos no terreno do aeroporto só são realizadas quando todas as autorizações legais necessárias estão devidamente emitidas."
E nossa empresa, FRAPORT AG, permite que ocorra desmatamento ilegal de floresta tropical dentro do terreno do aeroporto de Fortaleza?
"No fim das contas, o que vendemos é confiança."
Podemos ainda confiar no senhor como presidente do conselho executivo?
Atenciosamente, Christian Russau
Membro do Conselho da Confederação dos Acionistas Críticos"
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