Prisões por integrar organização criminosa crescem 86,6% no Ceará; já as capturas por homicídio sobem 33,4% nos nove primeiros meses de 2025
Somente em setembro deste ano, o número de prisões e apreensões por integrar organização criminosa cresceu 279,8% em relação ao mesmo período de 2024
O trabalho ininterrupto das Forças de Segurança do Estado ocasionou a prisão ou apreensão de 1.851 pessoas, em flagrante ou por mandado, por integrar organizações criminosas, entre janeiro e setembro deste ano no Ceará. O número representa um aumento de 86,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 992 capturas. No que diz respeito às capturas por homicídio, foram presas ou apreendidas 2.148 pessoas, um aumento de 33,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 1.610 prisões.
Em relação ao número total de prisões por crimes diversos, foram contabilizadas 26.956 capturas, quantidade 15,6% maior do que a do igual período de 2024, que registrou 22.750 prisões e apreensões entre janeiro e setembro. Os dados foram extraídos pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
O secretário da SSPDS, Roberto Sá, atribui os números ao esforço das Forças de Segurança em fazer uma repressão qualificada da criminalidade. “Essas prisões são prisões difíceis, que requerem muita coragem, profissionalismo e habilidade. As capturas também contam com a integração, compreensão e validação desses atos pelo Ministério Público e Poder Judiciário. Aproveito também para agradecer a compreensão desse trabalho integrado que todas as Forças e o próprio Governo do Estado têm que fazer no sentido de proteger a nossa população”, destacou.
Os indicadores mostram que todas as regiões apresentaram crescimento no número de prisões e apreensões. Se considerarmos apenas o município de Fortaleza, houve um aumento de 150% de capturas de suspeitos de integrar grupos criminosos, com 600 prisões entre janeiro e setembro de 2025. No ano passado, esse número foi de 240. Na Região Metropolitana, os indicadores apontam um aumento de 73,4%, com 699 registros em 2025 contra 403 ocorrências no ano passado. Já no Interior Norte, o aumento foi de 62,5%, com 338 prisões ou apreensões neste ano, contra 208 ações entre janeiro e setembro do ano passado. Nos municípios que fazem parte do Interior Sul, o crescimento foi de 52,1%, com 213 prisões ou apreensões em flagrante ou por mandado, entre janeiro e setembro de 2025. No ano passado, foram 140 ações no período.
Somente no mês de setembro deste ano, o número de prisões e apreensões por por integrar organizações criminosas cresceu 279,8%. Foram 433 capturas em setembro de 2025 frente às 114 prisões e apreensões do mesmo período do ano passado.
Prisões por homicídio
Todas as regiões tiveram aumento nas prisões ou apreensões. Em Fortaleza, o aumento foi de 37,9%, com 593 capturas neste ano, contra 430 registros nos nove primeiros meses de 2024. Na Região Metropolitana de Fortaleza, o aumento foi de 30,4%, com 614 casos neste ano, contra 430 prisões ou apreensões nos nove primeiros meses do ano passado. No Interior Sul, o aumento foi de 48,2%, com 507 prisões ou apreensões neste ano, contra 342 registros no ano passado. Por fim, no Interior Norte, o aumento nas capturas por homicídio foi de 16,4%, com 425 registros neste ano, contra 365 capturas em flagrante ou por mandado, entre janeiro e agosto de 2025.
Crimes diversos
Os dados compilados pela Supesp apontam também um aumento do número de prisões e apreensões em todas as regiões por crimes diversos. Fortaleza apresentou a maior quantidade de capturas: 9.774, contra 8.313 no ano passado, um crescimento de 17,6%. Já o maior aumento percentual de prisões e apreensões foi registrado na Região Metropolitana, que passou de 4.455 para 5.289, registrando uma variação de 18,7%. No Interior Sul, o aumento foi de 17,2%, com 6.137 prisões ou apreensões nos nove primeiros meses de 2025, contra 5.235 capturas no mesmo período do ano passado. Já no Interior Norte, o aumento foi de 7,2%, com 5.083 registros em 2025, contra 4.743 ocorrências de prisões ou apreensões no ano passado.
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