
A Câmara de Fortaleza deu mais um passo importante rumo ao planejamento urbano e sustentável da cidade. Em uma audiência pública, marcada pela ampla participação popular, vereadores, gestores e especialistas se reuniram na manhã desta segunda-feira, 03, para discutir a revisão do Plano Diretor Participativo Sustentável.
O presidente da Casa, vereador Leo Couto (PSB), destacou a relevância histórica do momento.

“É com grande satisfação que a Câmara realiza hoje essa audiência pública sobre o Plano Diretor Participativo Sustentável da nossa cidade, assegurando a transparência e diálogo nesse processo. É um momento histórico e de enorme importância para o futuro de Fortaleza, tendo em vista que a revisão dessa lei está atrasada há seis anos. O Plano Diretor é, sem dúvida, o instrumento mais importante de planejamento urbano, pois ele orienta o crescimento, o uso do solo, transporte, habitação, meio ambiente, lazer e tantas outras dimensões que afetam diretamente a vida dos fortalezenses. Mais importante ainda: estamos construindo esse plano de forma participativa e democrática, pensado com as pessoas e para as pessoas. Vamos garantir realmente um documento representativo, inclusivo e sustentável ”, afirmou.
O presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (IPPLAN), Artur Bruno, definiu o novo Plano Diretor como “o mais inovador, democrático e progressista da história de Fortaleza”.
“É uma peça moderna de planejamento territorial, com avanços significativos. No campo ambiental, ampliamos em 18% as Zonas de Preservação Ambiental; na cultura, triplicamos as áreas protegidas e criamos um fundo de preservação; na habitação social, crescemos de 45 para 87 ZEIS. E, o mais importante, definimos que Fortaleza deve continuar crescendo, mas de forma planejada, priorizando as áreas que já têm estrutura”, destacou.
O presidente da Comissão Especial do Plano Diretor, vereador Benigno Júnior (REP), destacou o compromisso da Câmara com um debate amplo e transparente.
“Participamos ativamente da construção do projeto, com oito audiências públicas na Academia do Professor, além das oficinas e capacitações promovidas pelo IPPLAN durante a elaboração da minuta. Agora, iniciamos uma nova etapa de diálogo, recebendo propostas e contribuições da sociedade. A Comissão também estará de portas abertas para as entidades e movimentos, e segundo o presidente até o fim da semana será anunciado um corpo técnico de apoio aos vereadores para analisar as sugestões e aperfeiçoar o texto”, afirmou.
Bruno Mesquita (PSD), relator da matéria, reforçou seu compromisso com a democracia, o diálogo e a participação popular na tramitação da matéria. Segundo ele, todas as contribuições da sociedade civil e movimentos sociais serão ouvidas antes da votação.
“Meu perfil não é de fugir de nada. Todos os movimentos sociais terão um momento com a nossa relatoria e nossa assessoria. Estou aqui para escutar, dialogar e garantir que o Plano Diretor seja feito com responsabilidade, transparência e qualidade para a cidade. A pressão popular é importante e faz parte do processo democrático. Vamos analisar todas as emendas com base técnica e dar o tempo necessário para que cada contribuição seja considerada”, afirmou.
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