A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
"Além de alimentos, curativos e medicamentos foram levados pelas mulheres aos companheiros presosNo primeiro dia de visita depois da rebelião de presos no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), ocorrida na última terça-feira, dia 25, foi intensa a movimentação de mulheres sozinhas ou acompanhadas dos filhos menores. Elas começaram a chegar ao presídio ainda na madrugada de ontem para rever os companheiros. Nas sacolas com alimentos e água para os detentos, muitas levavam remédios e curativos.Uma mulher, que preferiu identificar-se apenas como ‘Érica’, disse ter conversado pelo celular com seu companheiro, o detento Paulo Vinícius, preso por tráfico de drogas. “Ele está no Pavilhão 8 e me contou que ele e outros presos apanharam muito e ainda sofreram mordidas dos cachorros da Polícia Militar. Mesmo assim não foram levados para hospitais depois que acabou a rebelião. Hoje (ontem) é que vão receber os curativos com as entrada das mulheres”, relatou.AfliçãoLidiane é companheira do detento Lincoln, preso no IPPS por assalto à mão armada. Ela disse estar aflita para rever o companheiro. “Quero entrar logo para saber se ele está bem e sem ferimentos, pois soube que muitos apanharam bastante dos policiais quando acabou a rebelião e levaram mordidas de cachorros”, afirmou, enquanto caminhava em direção à entrada do presídio carregando sacolas com alimentos, água e alguns medicamentos.A doméstica Maria Aparecida foi outra que chegou cedo ontem ao IPPS para rever o companheiro preso, que preferiu não mencionar o nome.Ela contou que esteve no presídio na última quarta-feira, mas, a exemplo de todas as mulheres que compareceram ao local, foi impedida de entrar por conta da suspensão das visitas aos detentos determinada pela direção do presídio por questão de segurança.“Eu estou angustiada para ver meu marido, que está no Pavilhão 7. Soube que houve muita violência durante a rebelião e tenho medo de que ele esteja com algum ferimento. Por isso, vim prevenida e trouxe remédios e curativos na sacola, junto com os alimentos”, comentou Maria Aparecida.DiscussãoUma pequena discussão ontem no IPPS aconteceu por conta do desejo de algumas mães e outros familiares que foram ao presídio para rever filhos e parentes recolhidos àquela penitenciária.Contudo, é norma da administração que aos domingos ocorram exclusivamente visitas de esposas e companheiras acompanhadas ou não de filhos de detentos.Algumas mães ainda tentaram, em vão, conseguir que fosse aberta uma exceção ontem, por conta da proibição de visitas na última quarta-feira, dia da semana em que a visita é liberada para todos os familiares de presos."
Fonte: Diário do Nordeste
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