Em alusão ao Dia Nacional da Cultura, comemorado nesta quarta-feira (5/11), o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, lança, na comunidade Poço da Draga, o Programa Cultura na Calçada, importante passo de descentralização e de gestão compartilhada do município. Primeira etapa começou como uma ação de escuta ativa e diálogo, entre os dias 9 de junho e 7 de julho, com circulação pelas 12 Regionais de Fortaleza e participação de mais de 420 agentes culturais, e agora se consolida como uma iniciativa permanente de promoção cultural descentralizada. Por meio do programa, o acesso à cultura em diversos territórios da cidade será ampliado, com a contratação de até 156 artistas e grupos, com investimento de mais de R$ 2,5 milhões. Entre março e abril do ano que vem, 156 artistas e 460 apresentações levarão cultura para as 12 Regionais de Fortaleza, com 39 apresentações e 13 grupos por Regional. Os cachês dos artistas chegam a R$ 12 mil. O edital está disponível para conhecimento público p...
"Além de alimentos, curativos e medicamentos foram levados pelas mulheres aos companheiros presosNo primeiro dia de visita depois da rebelião de presos no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), ocorrida na última terça-feira, dia 25, foi intensa a movimentação de mulheres sozinhas ou acompanhadas dos filhos menores. Elas começaram a chegar ao presídio ainda na madrugada de ontem para rever os companheiros. Nas sacolas com alimentos e água para os detentos, muitas levavam remédios e curativos.Uma mulher, que preferiu identificar-se apenas como ‘Érica’, disse ter conversado pelo celular com seu companheiro, o detento Paulo Vinícius, preso por tráfico de drogas. “Ele está no Pavilhão 8 e me contou que ele e outros presos apanharam muito e ainda sofreram mordidas dos cachorros da Polícia Militar. Mesmo assim não foram levados para hospitais depois que acabou a rebelião. Hoje (ontem) é que vão receber os curativos com as entrada das mulheres”, relatou.AfliçãoLidiane é companheira do detento Lincoln, preso no IPPS por assalto à mão armada. Ela disse estar aflita para rever o companheiro. “Quero entrar logo para saber se ele está bem e sem ferimentos, pois soube que muitos apanharam bastante dos policiais quando acabou a rebelião e levaram mordidas de cachorros”, afirmou, enquanto caminhava em direção à entrada do presídio carregando sacolas com alimentos, água e alguns medicamentos.A doméstica Maria Aparecida foi outra que chegou cedo ontem ao IPPS para rever o companheiro preso, que preferiu não mencionar o nome.Ela contou que esteve no presídio na última quarta-feira, mas, a exemplo de todas as mulheres que compareceram ao local, foi impedida de entrar por conta da suspensão das visitas aos detentos determinada pela direção do presídio por questão de segurança.“Eu estou angustiada para ver meu marido, que está no Pavilhão 7. Soube que houve muita violência durante a rebelião e tenho medo de que ele esteja com algum ferimento. Por isso, vim prevenida e trouxe remédios e curativos na sacola, junto com os alimentos”, comentou Maria Aparecida.DiscussãoUma pequena discussão ontem no IPPS aconteceu por conta do desejo de algumas mães e outros familiares que foram ao presídio para rever filhos e parentes recolhidos àquela penitenciária.Contudo, é norma da administração que aos domingos ocorram exclusivamente visitas de esposas e companheiras acompanhadas ou não de filhos de detentos.Algumas mães ainda tentaram, em vão, conseguir que fosse aberta uma exceção ontem, por conta da proibição de visitas na última quarta-feira, dia da semana em que a visita é liberada para todos os familiares de presos."
Fonte: Diário do Nordeste
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