A Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizou, na tarde desse sábado (14), a apreensão de uma arma de fogo de fabricação caseira e 14 munições calibre .40 no município de Russas. Um homem foi preso por porte ilegal de arma. A ação envolvendo equipes da Força Tática e do Policiamento Ostensivo Geral (POG) do 1º BPM e equipes de apoio do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO), teve início por volta de 13h20, quando informações repassadas pela Subagência de Inteligência (SAI) do 1º BPM apontavam que um indivíduo estaria circulando armado na localidade de Pitombeira 1. Durante a abordagem, o suspeito não estava com a arma, mas revelou que outro homem apontado por ele, de 22 anos, estaria com o armamento. Com a nova informação, as equipes se dirigiram à Rua Hermínio de Oliveira Brito, no bairro Alto São João. No local, o suspeito de 22 anos, foi abordado do lado de fora da casa. Após negar possuir qualquer armamento, os policiais solicitaram e obtiver...
POLÍTICA
"A Revista Época desta semana abre artilharia agora contra um dos nomeados por Renan Calheiros, presidente do Senado. Agora é o cearense Sérgio Machado. Confira:"
"A primeira e mais importante nomeação feita no governo Lula por Renan Calheiros envolveu o ex-senador Sergio Machado, do PMDB do Ceará. Desde meados de 2003, Machado é presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras que cuida dos navios da empresa, cujo orçamento anual é de R$ 3,65 bilhões. Machado assumiu o posto com a responsabilidade de renovar a frota de petroleiros do país. Para isso, lançou uma licitação de R$ 5,5 bilhões para construir 26 navios. De lá para cá, ele tem esbarrado nos órgãos de controle. O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a suspender a licitação em setembro de 2005, depois de encontrar irregularidades. Agora, uma nova auditoria encontrou mais problemas. Desta vez, o TCU não recomendou o bloqueio da licitação por causa das “enormes repercussões jurídicas, financeiras, econômicas e operacionais”. Segundo o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, o tribunal deverá acompanhar as obras de perto. A frota atual da maior empresa do país tem 16 anos e é considerada ultrapassada. Só no aluguel de embarcações, a Petrobras gasta US$ 10 bilhões por ano, dos quais apenas 4% ficam no Brasil. Ao injetar dinheiro no projeto de renovação, o governo federal pretendia também dar um impulso à indústria naval brasileira. Em 2004, a Transpetro encomendou da consultoria McKinsey, uma das mais respeitadas do mundo, um estudo que contemplasse esse desejo. Foram estabelecidos critérios para que os estaleiros do país alcançassem níveis de excelência global. De acordo com o TCU, os parâmetros indicados pela McKinsey não estão nos contratos negociados. A Transpetro aceitou propostas aquém do plano inicial. A estatal afirma que “manterá um sistema de acompanhamento para assegurar que os estaleiros alcancem competitividade internacional”. Entre as irregularidades levantadas pelo TCU, também há manobras financeiras, fraudes e contratos sem licitação. O financiamento dos navios, feito pelo BNDES com verba do Fundo de Marinha Mercante, já era vantajoso e, na nova licitação, ficou ainda melhor. Diante da fragilidade financeira de alguns consórcios que venceram as licitações para construir os navios da Transpetro, o BNDES recomendou que a estatal liberasse mais dinheiro durante a execução. Isso reduziu o custo dos estaleiros e aumentou o risco da Transpetro sem que ela tivesse nenhuma contrapartida."
"A primeira e mais importante nomeação feita no governo Lula por Renan Calheiros envolveu o ex-senador Sergio Machado, do PMDB do Ceará. Desde meados de 2003, Machado é presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras que cuida dos navios da empresa, cujo orçamento anual é de R$ 3,65 bilhões. Machado assumiu o posto com a responsabilidade de renovar a frota de petroleiros do país. Para isso, lançou uma licitação de R$ 5,5 bilhões para construir 26 navios. De lá para cá, ele tem esbarrado nos órgãos de controle. O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a suspender a licitação em setembro de 2005, depois de encontrar irregularidades. Agora, uma nova auditoria encontrou mais problemas. Desta vez, o TCU não recomendou o bloqueio da licitação por causa das “enormes repercussões jurídicas, financeiras, econômicas e operacionais”. Segundo o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, o tribunal deverá acompanhar as obras de perto. A frota atual da maior empresa do país tem 16 anos e é considerada ultrapassada. Só no aluguel de embarcações, a Petrobras gasta US$ 10 bilhões por ano, dos quais apenas 4% ficam no Brasil. Ao injetar dinheiro no projeto de renovação, o governo federal pretendia também dar um impulso à indústria naval brasileira. Em 2004, a Transpetro encomendou da consultoria McKinsey, uma das mais respeitadas do mundo, um estudo que contemplasse esse desejo. Foram estabelecidos critérios para que os estaleiros do país alcançassem níveis de excelência global. De acordo com o TCU, os parâmetros indicados pela McKinsey não estão nos contratos negociados. A Transpetro aceitou propostas aquém do plano inicial. A estatal afirma que “manterá um sistema de acompanhamento para assegurar que os estaleiros alcancem competitividade internacional”. Entre as irregularidades levantadas pelo TCU, também há manobras financeiras, fraudes e contratos sem licitação. O financiamento dos navios, feito pelo BNDES com verba do Fundo de Marinha Mercante, já era vantajoso e, na nova licitação, ficou ainda melhor. Diante da fragilidade financeira de alguns consórcios que venceram as licitações para construir os navios da Transpetro, o BNDES recomendou que a estatal liberasse mais dinheiro durante a execução. Isso reduziu o custo dos estaleiros e aumentou o risco da Transpetro sem que ela tivesse nenhuma contrapartida."
Fontes: Revista Época e Blog Eliomar de Lima
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