A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
NOTÍCIAS
Deu no Correio Braziliense
Ciro ameaça estratégia petista de eleger Dilma
Candidatura do ex-ministro desagrega a base eleitoral do governo e atrapalha a transferência de votos de Lula para a chefe da Casa Civil
De Luiz Carlos Azedo:
Deputado federal mais votado do país, com 667,8 mil votos, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes ainda assombra os estrategistas da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, apesar do isolamento a que está submetido.
Sua importância no jogo sucessório é apenas eleitoral, como ficou evidente na pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT no começo do mês.
Ciro aparece como um nome competitivo nos dois cenários em que entra na lista de candidatos (veja quadro), mas a preocupação maior é com o papel desagregador da base eleitoral de Lula que sua candidatura pode representar, com seu perfil nordestino e discurso à esquerda da ministra. O candidato do PSB dificulta a transferência dos votos de Lula para Dilma.
“Nós não concordamos com a tese de que a candidatura de Ciro prejudica a ministra Dilma Rousseff, ele é melhor preparado para enfrentar os tucanos. Além disso, a existência de duas candidaturas é a garantia de que teremos uma disputa em dois turnos”, argumenta o líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), um dos aliados do ex-ministro na cúpula da legenda.
Outro aliado importante é o líder no PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), que também defende a candidatura própria. A grande incógnita é o presidente do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco candidato à reeleição, que sonha com o apoio do PT em seu estado. Formalmente, Campos defende a candidatura própria, mas nos bastidores tem se queixado dos “sumiços” e do destempero de Ciro quando entra em bolas divididas.
A grande preocupação dos petistas é com a possibilidade de Ciro inviabilizar a estratégia traçada pelo PT para unir o que chamam de “campo democrático e popular” contra o candidato do PSDB, seja ele o governador José Serra (SP) ou o governador Aécio Neves (MG).
O PT quer carimbar a oposição como “conservadora, privatizante e entreguista”, contra a qual só haveria uma alternativa: Dilma. Para isso, a cúpula da legenda pretende abrir mão de todos os possíveis candidatos a governador, com exceção dos petistas que disputarão a reeleição, como o governador da Bahia, Jaques Wagner.
“A prioridade do PT é eleger Dilma e ampliar as bancadas no Senado e na Câmara. Para isso, vamos prestigiar os nossos aliados nos estados, inclusive do PSB”, garante o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Essa tese é música não só para os ouvidos de Eduardo Campos. A governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Maia (PSB), sonha com essa possibilidade para sua reeleição. Até as relações de Ciro com seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, candidato à reeleição, estão sob tensão por causa das duas candidaturas. Além disso, Ciro tem compromisso com a reeleição do senador tucano Tasso Jereissati (CE), que apoiou Cid contra Lúcio Alcântara, então governador do PSDB.
Fonte:Blog do Noblat,com informações do jornal Correio Brasiliense
Deu no Correio Braziliense
Ciro ameaça estratégia petista de eleger Dilma
Candidatura do ex-ministro desagrega a base eleitoral do governo e atrapalha a transferência de votos de Lula para a chefe da Casa Civil
De Luiz Carlos Azedo:
Deputado federal mais votado do país, com 667,8 mil votos, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes ainda assombra os estrategistas da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, apesar do isolamento a que está submetido.
Sua importância no jogo sucessório é apenas eleitoral, como ficou evidente na pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT no começo do mês.
Ciro aparece como um nome competitivo nos dois cenários em que entra na lista de candidatos (veja quadro), mas a preocupação maior é com o papel desagregador da base eleitoral de Lula que sua candidatura pode representar, com seu perfil nordestino e discurso à esquerda da ministra. O candidato do PSB dificulta a transferência dos votos de Lula para Dilma.
“Nós não concordamos com a tese de que a candidatura de Ciro prejudica a ministra Dilma Rousseff, ele é melhor preparado para enfrentar os tucanos. Além disso, a existência de duas candidaturas é a garantia de que teremos uma disputa em dois turnos”, argumenta o líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), um dos aliados do ex-ministro na cúpula da legenda.
Outro aliado importante é o líder no PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), que também defende a candidatura própria. A grande incógnita é o presidente do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco candidato à reeleição, que sonha com o apoio do PT em seu estado. Formalmente, Campos defende a candidatura própria, mas nos bastidores tem se queixado dos “sumiços” e do destempero de Ciro quando entra em bolas divididas.
A grande preocupação dos petistas é com a possibilidade de Ciro inviabilizar a estratégia traçada pelo PT para unir o que chamam de “campo democrático e popular” contra o candidato do PSDB, seja ele o governador José Serra (SP) ou o governador Aécio Neves (MG).
O PT quer carimbar a oposição como “conservadora, privatizante e entreguista”, contra a qual só haveria uma alternativa: Dilma. Para isso, a cúpula da legenda pretende abrir mão de todos os possíveis candidatos a governador, com exceção dos petistas que disputarão a reeleição, como o governador da Bahia, Jaques Wagner.
“A prioridade do PT é eleger Dilma e ampliar as bancadas no Senado e na Câmara. Para isso, vamos prestigiar os nossos aliados nos estados, inclusive do PSB”, garante o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Essa tese é música não só para os ouvidos de Eduardo Campos. A governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Maia (PSB), sonha com essa possibilidade para sua reeleição. Até as relações de Ciro com seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, candidato à reeleição, estão sob tensão por causa das duas candidaturas. Além disso, Ciro tem compromisso com a reeleição do senador tucano Tasso Jereissati (CE), que apoiou Cid contra Lúcio Alcântara, então governador do PSDB.
Fonte:Blog do Noblat,com informações do jornal Correio Brasiliense
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