APolícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta terça-feira (23), mais de 17 quilos de drogas durante uma fiscalização de enfrentamento ao crime na BR-222, no km 60, no município de São Gonçalo do Amarante (CE). Por volta das 12h15, policiais rodoviários federais realizavam fiscalização de transporte coletivo de passageiros quando abordaram um ônibus interestadual que trafegava no sentido decrescente da rodovia, com destino à capital cearense. O coletivo transportava cerca de 30 passageiros. Durante os procedimentos de fiscalização, que incluíram a verificação de passageiros e bagagens, os policiais localizaram entorpecentes escondidos na bagagem pessoal de um casal que viajava junto. Os envolvidos, um homem e uma mulher, ambos com 30 anos de idade e naturais do estado do Amazonas, não possuíam antecedentes criminais. Na bagagem foram encontrados 7,63 kg de maconha do tipo skunk , 3,98 kg de cloridrato de cocaína e 5,62 kg de pasta base de cocaína, acondicionado...
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Deu no Correio Braziliense
Ciro ameaça estratégia petista de eleger Dilma
Candidatura do ex-ministro desagrega a base eleitoral do governo e atrapalha a transferência de votos de Lula para a chefe da Casa Civil
De Luiz Carlos Azedo:
Deputado federal mais votado do país, com 667,8 mil votos, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes ainda assombra os estrategistas da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, apesar do isolamento a que está submetido.
Sua importância no jogo sucessório é apenas eleitoral, como ficou evidente na pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT no começo do mês.
Ciro aparece como um nome competitivo nos dois cenários em que entra na lista de candidatos (veja quadro), mas a preocupação maior é com o papel desagregador da base eleitoral de Lula que sua candidatura pode representar, com seu perfil nordestino e discurso à esquerda da ministra. O candidato do PSB dificulta a transferência dos votos de Lula para Dilma.
“Nós não concordamos com a tese de que a candidatura de Ciro prejudica a ministra Dilma Rousseff, ele é melhor preparado para enfrentar os tucanos. Além disso, a existência de duas candidaturas é a garantia de que teremos uma disputa em dois turnos”, argumenta o líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), um dos aliados do ex-ministro na cúpula da legenda.
Outro aliado importante é o líder no PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), que também defende a candidatura própria. A grande incógnita é o presidente do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco candidato à reeleição, que sonha com o apoio do PT em seu estado. Formalmente, Campos defende a candidatura própria, mas nos bastidores tem se queixado dos “sumiços” e do destempero de Ciro quando entra em bolas divididas.
A grande preocupação dos petistas é com a possibilidade de Ciro inviabilizar a estratégia traçada pelo PT para unir o que chamam de “campo democrático e popular” contra o candidato do PSDB, seja ele o governador José Serra (SP) ou o governador Aécio Neves (MG).
O PT quer carimbar a oposição como “conservadora, privatizante e entreguista”, contra a qual só haveria uma alternativa: Dilma. Para isso, a cúpula da legenda pretende abrir mão de todos os possíveis candidatos a governador, com exceção dos petistas que disputarão a reeleição, como o governador da Bahia, Jaques Wagner.
“A prioridade do PT é eleger Dilma e ampliar as bancadas no Senado e na Câmara. Para isso, vamos prestigiar os nossos aliados nos estados, inclusive do PSB”, garante o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Essa tese é música não só para os ouvidos de Eduardo Campos. A governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Maia (PSB), sonha com essa possibilidade para sua reeleição. Até as relações de Ciro com seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, candidato à reeleição, estão sob tensão por causa das duas candidaturas. Além disso, Ciro tem compromisso com a reeleição do senador tucano Tasso Jereissati (CE), que apoiou Cid contra Lúcio Alcântara, então governador do PSDB.
Fonte:Blog do Noblat,com informações do jornal Correio Brasiliense
Deu no Correio Braziliense
Ciro ameaça estratégia petista de eleger Dilma
Candidatura do ex-ministro desagrega a base eleitoral do governo e atrapalha a transferência de votos de Lula para a chefe da Casa Civil
De Luiz Carlos Azedo:
Deputado federal mais votado do país, com 667,8 mil votos, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes ainda assombra os estrategistas da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, apesar do isolamento a que está submetido.
Sua importância no jogo sucessório é apenas eleitoral, como ficou evidente na pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT no começo do mês.
Ciro aparece como um nome competitivo nos dois cenários em que entra na lista de candidatos (veja quadro), mas a preocupação maior é com o papel desagregador da base eleitoral de Lula que sua candidatura pode representar, com seu perfil nordestino e discurso à esquerda da ministra. O candidato do PSB dificulta a transferência dos votos de Lula para Dilma.
“Nós não concordamos com a tese de que a candidatura de Ciro prejudica a ministra Dilma Rousseff, ele é melhor preparado para enfrentar os tucanos. Além disso, a existência de duas candidaturas é a garantia de que teremos uma disputa em dois turnos”, argumenta o líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), um dos aliados do ex-ministro na cúpula da legenda.
Outro aliado importante é o líder no PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), que também defende a candidatura própria. A grande incógnita é o presidente do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco candidato à reeleição, que sonha com o apoio do PT em seu estado. Formalmente, Campos defende a candidatura própria, mas nos bastidores tem se queixado dos “sumiços” e do destempero de Ciro quando entra em bolas divididas.
A grande preocupação dos petistas é com a possibilidade de Ciro inviabilizar a estratégia traçada pelo PT para unir o que chamam de “campo democrático e popular” contra o candidato do PSDB, seja ele o governador José Serra (SP) ou o governador Aécio Neves (MG).
O PT quer carimbar a oposição como “conservadora, privatizante e entreguista”, contra a qual só haveria uma alternativa: Dilma. Para isso, a cúpula da legenda pretende abrir mão de todos os possíveis candidatos a governador, com exceção dos petistas que disputarão a reeleição, como o governador da Bahia, Jaques Wagner.
“A prioridade do PT é eleger Dilma e ampliar as bancadas no Senado e na Câmara. Para isso, vamos prestigiar os nossos aliados nos estados, inclusive do PSB”, garante o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Essa tese é música não só para os ouvidos de Eduardo Campos. A governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Maia (PSB), sonha com essa possibilidade para sua reeleição. Até as relações de Ciro com seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, candidato à reeleição, estão sob tensão por causa das duas candidaturas. Além disso, Ciro tem compromisso com a reeleição do senador tucano Tasso Jereissati (CE), que apoiou Cid contra Lúcio Alcântara, então governador do PSDB.
Fonte:Blog do Noblat,com informações do jornal Correio Brasiliense
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