A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
" O juiz titular da 21ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, Francisco Mauro Ferreira Liberato, condenou a empresa Hapvida a pagar indenização no valor de 24 mil, a título de danos materiais, para a requerente T.D.F.. A decisão do magistrado foi publicada na última quarta-feira (26/05) no Diário da Justiça.
Consta nos autos que a requerente mantinha com a empresa, desde 1995, um contrato denominado “Vida Vip Credenciada”. Em 2008, devido a acentuadas dores em seu ombro direito, T.D.F. precisou fazer uma cirurgia, conforme parecer médico.
A Hapvida, entretanto, não autorizou o procedimento, alegando que a cliente não estava coberta pelo pacto de adesão do plano, que foi firmado antes da vigência da Lei Federal nº 9.656/98, que trata dos Planos Privados de Assistência à Saúde. A requerente, devido ao agravamento de seu caso, precisou pagar a cirurgia que custou R$ 24.000,00.
T.D.F. requereu da Hapvida, junto à Justiça, indenização no valor de R$ 72 mil, referente ao valor da cirurgia e à reparação de danos morais. Segundo afirma, após “a nova lei dos planos de saúde”, aderiu ao novo plano e fez um ajuste no valor das prestações, passando a pagar R$ 458,00 para ter um atendimento sem restrições.
A empresa salienta que “é lícito às operadoras de saúde inserir limitações para tratamentos e/ou equipamentos/materiais nos contratos, pois, mesmo sendo pacto de adesão, há ainda certa liberdade para contratar”. Argumentou também que não praticou fato que justifique indenização por danos morais e não pode devolver para a cliente o que ela pagou em relação às mensalidades.
Na sentença, o juiz aceitou o argumento da Hapvida em relação ao reembolso das mensalidades já pagas. Ele afirmou que a cliente não tem direito de receber o que pagou “porque os serviços, bons ou não à luz do entendimento da autora, estiveram à sua disposição e as prestações mensais serviram para manter em funcionamento todo o aparato médico-hospitalar”.
O magistrado acrescentou que houve apenas danos materiais, “uma vez que o descumprimento do contrato não acarretou ofensa à honra da cliente na medida em que se discutia cláusula contratual até então em vigor”."
Fonte: TJ-CE
Consta nos autos que a requerente mantinha com a empresa, desde 1995, um contrato denominado “Vida Vip Credenciada”. Em 2008, devido a acentuadas dores em seu ombro direito, T.D.F. precisou fazer uma cirurgia, conforme parecer médico.
A Hapvida, entretanto, não autorizou o procedimento, alegando que a cliente não estava coberta pelo pacto de adesão do plano, que foi firmado antes da vigência da Lei Federal nº 9.656/98, que trata dos Planos Privados de Assistência à Saúde. A requerente, devido ao agravamento de seu caso, precisou pagar a cirurgia que custou R$ 24.000,00.
T.D.F. requereu da Hapvida, junto à Justiça, indenização no valor de R$ 72 mil, referente ao valor da cirurgia e à reparação de danos morais. Segundo afirma, após “a nova lei dos planos de saúde”, aderiu ao novo plano e fez um ajuste no valor das prestações, passando a pagar R$ 458,00 para ter um atendimento sem restrições.
A empresa salienta que “é lícito às operadoras de saúde inserir limitações para tratamentos e/ou equipamentos/materiais nos contratos, pois, mesmo sendo pacto de adesão, há ainda certa liberdade para contratar”. Argumentou também que não praticou fato que justifique indenização por danos morais e não pode devolver para a cliente o que ela pagou em relação às mensalidades.
Na sentença, o juiz aceitou o argumento da Hapvida em relação ao reembolso das mensalidades já pagas. Ele afirmou que a cliente não tem direito de receber o que pagou “porque os serviços, bons ou não à luz do entendimento da autora, estiveram à sua disposição e as prestações mensais serviram para manter em funcionamento todo o aparato médico-hospitalar”.
O magistrado acrescentou que houve apenas danos materiais, “uma vez que o descumprimento do contrato não acarretou ofensa à honra da cliente na medida em que se discutia cláusula contratual até então em vigor”."
Fonte: TJ-CE
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