Polícia Federal (PF) disse hoje (18) que ainda não é possível estimar prazo para a identificação dos nove corpos em embarcação encontrada à deriva no litoral paraense, próximo ao município de Bragança . A perícia, para identificação das vítimas, começou ontem (17), em conjunto com a Polícia Científica do Pará. De acordo com a PF, os corpos serão temporariamente sepultados na capital paraense, Belém, até que as identidades tenham sido estabelecidas e as famílias das vítimas possam ser formalmente comunicadas. A principal hipótese é que as vítimas tenham vindo da África em direção às Ilhas Canárias, na Espanha, arquipélago usado como rota migratória para entrada no continente europeu. Segundo a polícia, os inícios apontam que o barco, provavelmente saiu da Mauritânia, na África e acabou pegando uma corrente marítima com destino ao Brasil. “Como a migração de pessoas dos países africanos é uma questão humanitária que conta com milhares de pessoas desaparecidas e inexistem dados
"Em uma ação envolvendo os setores de fiscalização, licenciamento ambiental e florestal, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) multou em R$ 64.300 e embargou a empresa Globest Participações LTDA, que extraía e beneficiava minério na Serra do Besouro, zona rural do município de Quiterianópolis. A operação aconteceu na tarde de quinta-feira (26) e resultou na lavratura de quatro autos de infração.
Na oportunidade, as equipes da Semace detectaram um desmatamento sem autorização da autarquia em uma área de 17,61 hectares, dos quais 400 m² estavam dentro da Área de Preservação Permanente (APP) de um açude localizado em uma propriedade vizinha à empresa. Essas duas infrações resultaram na emissão de multas nos valores de R$ 5.400 e R$ 5 mil, respectivamente.
As lenhas e toras oriundas do desmatamento irregular estavam sendo armazenadas, também, sem autorização. No local, foram encontrados aproximadamente 111 metros estéreos (metragem utilizada para medir produtos de origem florestal) de lenha e 1,94 m³ de tora. Neste caso, a Semace emitiu uma multa de R$ 33.900. Toda a madeira foi apreendida e a empresa ficou como fiel depositária.
Outra irregularidade encontrada pela equipe da Semace foi a área que a Globest estava operando. Em sua Licença de Operação, válida até 26 de abril de 2012, apenas cinco hectares estavam liberados para a extração mineral. Contudo, a atividade estava sendo desenvolvida em mais 13 hectares. Para esta infração, foi dada uma multa no valor de R$ 20 mil.
Para autuar a empresa, a Semace se baseou pela Lei Federal 9.605 de 1998, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais, e o Decreto Federal 6.514 de 2008. A Globest tem até 20 dias, a contar da autuação, para protocolar sua defesa junto à superintendência ou pagar suas multas com 30% de desconto."
Fonte: Assessoria de Comunicação da Semace
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