A Polícia Militar do Ceará (PMCE) intensificou, nos dias 24 e 25 de dezembro de 2025, ações de patrulhamento e fiscalização para combater os chamados “rolezinhos” – encontros ilegais de motociclistas marcados por manobras perigosas, direção temerária, uso de escapamentos adulterados, poluição sonora e outras infrações de trânsito. As operações ocorreram em diferentes pontos da Capital, Região Metropolitana e interior do estado e resultou na instauração de mais de 32 autos de infração administrativa pelo Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual (BPRE), mais de duas dezenas de motos apreendidas, duas pessoas presas em flagrante, além de outros procedimentos registrados em delegacia por meio de termo circunstanciado de ocorrência e boletim de ocorrência. Em Fortaleza, no bairro Bom Jardim, policiais que atuavam em uma base móvel foram alvo de hostilidade por parte de um grupo de motociclistas. Os indivíduos passaram empinando motos, soltando artefatos explosivos ...
O Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou Marluan Teixeira Freire a sete anos (em regime semiaberto) e três meses (em regime aberto), por homicídio e ocultação de cadáver da vítima Francisca Sulamita dos Reis Marques. A acusação e a defesa vão recorrer. O réu vai aguardar em liberdade.
A sessão, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (03/09), no 4º Salão do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, foi presidida pelo magistrado Edson Feitosa dos Santos Filho. A acusação ficou a cargo do promotor de Justiça Ythalo Frota Loureiro e a defesa realizada pelos advogados Faustino Costa e Pedro Jackson.
Consta nos autos (nº 0141699-41.2017.8.06.0001), que no dia 10 de março de 2017, por volta das 19h, na BR 116, KM 10 Cajazeiras, em trecho com velocidade máxima controlada de 60km, o acusado atropelou Francisca Sulamita dos Reis Marques a uma velocidade estimada entre 134 e 153km. A vítima não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.
Marluan Teixeira não possuía carteira de habilitação. Após o ocorrido, ele fugiu do local e levou o carro até uma oficina, onde o desmontou em diversas partes. O réu ainda enrolou o corpo da vítima em um saco preto e jogou em um matagal.
A defesa alegou que Francisca Sulamita atravessou a BR-116 falando ao celular, o que manifesta imprudência em relação à sua integridade física. Disse que o réu estava a caminho o trabalho de sua esposa, na faixa da esquerda, permitida aos veículos transitam em maior velocidade, quando uma pessoa, tentou atravessar, sendo impossível parar o veículo.
Fonte: TJ-CE

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