Prefeitura de Fortaleza intensifica fiscalização e apela à colaboração da comunidade contra descarte irregular de resíduos COMPARTILHAR Durante a operação, o veículo envolvido foi apreendido e o responsável autuado A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) flagrou mais um caso de descarte irregular de resíduos sólidos. A ação ocorreu no final da tarde de quinta-feira (18/04), no bairro Vila União, onde cerca de mil litros de lixo estavam sendo despejados em área pública quando os fiscais agiram. A operação recebeu o apoio da Inspetoria de Proteção Ambiental (IPAM) da Guarda Municipal de Fortaleza. A Prefeitura, por meio da equipe da Agefis, tem aumentado a vigilância em relação ao descarte inadequado de resíduos em toda a cidade. As equipes de fiscalização estão ativas dia e noite, realizando vistorias em locais suscetíveis a serem utilizados como pontos de descarte, além de responder às denúncias da população. Segundo os fiscais responsáveis, a maioria dos resíduos dessa f
Luiz Carlos Amaral saiu da vida aos 59 anos. Ele foi atropelado por uma motocicleta no bairro onde vivia, na noite de sexta-feira (26.10). Chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. .
Maranhense de Caxias, Amaral estava no Ceará desde 1985. Cheguei uns meses antes dele. O começo não foi fácil, mas ele não desistiu, até obter um contrato na Rádio Verdes Mares como repórter.
Sentia saudades da família, e não tinha recursos para trazer mulher e filhos, então jogou na extinta LOTO, e acertou na quadra. Não era o prêmio máximo, mas rendeu um bom dinheiro. Ele alugou casa, mobiliou, e foi buscar seus familiares.
A CARREIRA
Luiz Carlos Amaral amava o Rádio e começou nas emissoras de sua terra, narrando futebol.
A decisão de tentar a sorte no Ceará foi por achar que poderia se destacar em Fortaleza. No SVM ele de fato despontou na reportagem, foi apresentador de programas, repórter esportivo e narrador.
O SVM o demitiu em 1992, e então ele foi acolhido pelo saudoso Moreira Neto na equipe de Rádio do governo do Estado (Era Tasso).
As viagens pelo Ceará o tornaram conhecido de todos os profissionais do Radio e mídias. Ao lado
dele fizemos coberturas memoráveis entre elas a inauguração do Açude Castanhão.
Passou também pelas Rádios O Povo; Metro; Ceará Rádio Clube; e Cidade AM.
Como repórter foi um sujeito versátil, encarava qualquer pauta, mas gostava mesmo, de verdade
de narrar partidas de futebol.
O neguinho também era teimoso, obstinado, motivado e dono um humor especial, irônico, e ao
mesmo tempo metido a valente, apesar do físico. "Metido não, eu sou cabra valente, não venha não", dizia entre gargalhadas.
No começo dos anos dois mil, Luiz Carlos decidiu estudar e formou-se em Comunicação Social, o que o orgulhava. "Diploma é outro nível", dizia.
Também narrou jogos para a TV Diário, e atuou como animador de eventos e festas.
O AVENTUREIRO
Amaral se candidatou a deputado estadual (2002) e, antes, fez uma pesquisa para saber o que os
colegas de Cambeba achavam. Ninguém aprovou, e ele; "já que é assim vou ser candidato".
Outra dele foi a formação como juiz de futebol, o que de início o entusiasmou. Chegou a apitar uns
jogos, mas desistiu, "por excesso de monotonia", me disse quando perguntei a razão.
ÚLTIMOS ANOS
Passou por quatro governos como membro da assessoria de imprensa do Estado. Por último
atuou na Sec. do Desenvolv. Agrário (SDA).
Desde 2015, Amaral se debatia com problemas pessoais que o afastaram de tudo. Não trabalhava,
e enfrentava uma depressão longa.
Com informações do Facebook do amigo Cláudio Teeran.
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