Influenciado pelo cenário internacional e pelo mercado de trabalho brasileiro, o mercado financeiro teve um dia de euforia nesta segunda-feira (30). O dólar teve forte queda e atingiu o menor valor desde setembro do ano passado. A bolsa de valores subiu quase 1,5% e valorizou-se mais de 15% no semestre. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5,435, com recuo de R$ 0,05 (-0,88%) . Em queda durante toda a sessão, a cotação chegou a R$ 5,42 na hora final de negociação, antes de acelerar um pouco perto do fim do fechamento, com investidores aproveitando o preço baixo para comprar dólares. No menor nível desde 19 de setembro do ano passado, a divisa caiu 4,99% apenas em junho. Esse foi o melhor desempenho mensal desde janeiro, quando a moeda norte-americana perdeu 5,56%. No primeiro semestre, a divisa recuou 13,51%. No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 138.855 pontos, com alta de 1,45%. O...
Dia a dia - Prognóstico indica maior probabilidade de chuva em torno da normalidade no trimestre de março a maio de 2019
O prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o período chuvoso de março a maio de 2019 indica 40% de probabilidade de chuvas em torno da normal climatológica, 35% para a categoria abaixo da média e 25% acima dela. Os dados foram divulgados na tarde desta quinta-feira (28).
Não se trata de uma atualização do primeiro prognóstico de janeiro, pois o período de previsão é diferente. Para chegar aos resultados, foi realizada uma análise dos campos atmosféricos e oceânicos de grande escala (vento em superfície e em altitude, pressão ao nível do mar, temperatura da superfície do mar, entre outros) e dos resultados de modelos numéricos globais e regionais e de modelos estatísticos de diversas instituições de meteorologia do Brasil e do exterior, além da própria Funceme.
O atual cenário do campo de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) mostra, no oceano Pacífico equatorial, índices positivos, caracterizando um El Niño de fraca intensidade. Já no oceano Atlântico tropical observam-se áreas com anomalia de TSM em torno da média na bacia norte e ligeiramente acima da média (até +1ºC) na bacia sul, configurando um padrão similar ao de um dipolo do Atlântico tropical fracamente negativo.
De acordo com a meteorologista da Funceme Meiry Sakamoto, os desvios percentuais no centro-norte do Estado, principalmente na faixa litorânea, tendem a ser maiores do que os observados no centro-sul, conforme já havia sido indicado no primeiro prognóstico deste ano.
“A tendência é parecida das duas previsões, apontando maior probabilidade de que as chuvas no trimestre fiquem torno da média no Ceará. O atual padrão no oceano Atlântico indica condição favorável para o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas durante a quadra chuvosa, sobre o norte da região Nordeste. Além disto, ressalta-se tendência de redução das precipitações ao longo da estação chuvosa”, explica a pesquisadora.
Balanço
Em fevereiro, primeiro mês da quadra chuvosa, balanço parcial indica chuvas acima da média para o Estado como um todo. Até esta quinta, o observado é de 180,8 milímetros, o que representa 52,4% acima da média histórica. Quanto às macrorregiões, os litorais de Fortaleza e Norte registraram as maiores médias com 274,3 mm e 270,9 mm, respectivamente, o que representa desvios positivos de 105,2% e 77,7%. Na região do Cariri, por outro lado, o volume acumulado foi de apenas 109,8 mm, correspondendo a um desvio de -30,4%.
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