Sobrou emoção na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro neste domingo (23). Já assegurado na Série A do Brasileirão em 2026, o Coritiba conquistou o tricampeonato na Segundona com vitória por 2 a 1 sobre o já rebaixado Amazonas. O Coxa já levantara a taça em 2007 e 2010. Três clubes carimbaram o acesso hoje - Athletico-PR, Chapecoense e Remo – de um total de cinco equipes que tinham chances de ir para a Série A. Maior destaque foi o Remo, que pôs fim a um hiato de 31 anos fora da elite do futebol nacional. O Athletico derrotou o América-MG por 1 a 0, com gol de João Cruz, para delírio da torcida na Arena da Baixada, em Curitiba. O Furacão encerrou a competição na vice-liderança, com 65 pontos, três atrás do campeão Coxa. Já o Coelho terminou em 14º lugar (46 pontos). Quem também fez o dever de casa foi a Chapecoense que venceu o Atlético-GO por 1 a 0. Walter Clar marcou o gol do acesso na Arena Condá. O time catarinense encerrou a Série B na terceira p...
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de Fortim, ingressou com Ação Civil Pública (ACP) ambiental e de improbidade administrativa requerendo a demolição das obras do Empreendimento Praia Canoé que estejam em desconformidade com a licença emitida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
Conforme laudos emitidos pelos servidores do MPCE, da Semace e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o Complexo Turístico Praia Canoé pode ocupar apenas o espaço do empreendimento localizada no tabuleiro pré-litorâneo. Apesar de os órgãos ambientais competentes terem proibido a realização de obras em áreas protegidas pela legislação ambiental, os responsáveis pelo estabelecimento passaram a construir em áreas de preservação permanente inseridos em dunas fixas, móveis e frontais, planície fluviomarinha e superfície de deflação ativa e faixa de praia.
Diante dos danos ambientais provocados, o Ministério Público requereu a desocupação, demolição e remoção de todos os materiais e entulhos das edificações erguidas em desacordo com a licença de instalação nº 59/2015, emitida pela Semace, com a reparação dos danos causados ao meio ambiente. Outro requerimento da Promotoria é a indenização no valor dos danos provocados ao meio ambiente, que serão quantificados por perícia a ser realizada pela Semace, bem como a condenação de todos os envolvidos nas sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
Na ação proposta, a Promotoria ressalta que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMAN) não atende aos requisitos estabelecidos pela legislação para conceder licenciamento ambiental, tais como órgão ambiental capacitado, equipe multidisciplinar de nível superior para analisar o licenciamento ambiental e equipe de fiscalização e de licenciamento formada por servidores públicos efetivos de nível superior. Por isso, o órgão ministerial pleiteou a nulidade de todas as licenças concedidas pelo órgão municipal em favor do empreendimento turístico Praia Canoé.
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