Os paulistanos estarão expostos ao índice ultravioleta (IUV) 11, considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde, a partir da próxima quinta-feira (19). A informação é do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a previsão, o índice permanece no ponto mais alto pelo menos até sexta-feira. O IUV, que pode variar de zero a 11, mede a intensidade dos raios ultravioleta que podem causar queimaduras na pele e danos aos olhos, entre outros problemas de saúde. A poluição do ar é um dos fatores que, ao afetar a camada de ozônio, oportuniza que mais radiação UV chegue à terra. A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo teve piora na última semana, quando a capital paulista foi considerada a cidade mais poluída do mundo. Além da emissão de poluentes, a população sofre com a fumaça provocada por incêndios florestais, a baixa umidade do ar e a onda de calor. Para a próxima sexta-feira (20), o
A Data Magna do estado do Ceará é comemorada em 25 de março, sendo feriado para seus cidadãos. Esta data celebra o fim da escravidão no Ceará. O Ceará foi a primeira província a libertar os escravos em 25 de março de 1884, quatro anos antes da abolição da escravatura no Brasil.
O feriado do Data Magna foi instituído pelo Deputado Lula Morais e aprovado pela câmara em 1º de dezembro de 2011, sendo publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará em 06 de dezembro do mesmo ano. A data é uma oportunidade para lembrar aqueles que lutaram pela liberdade e democracia. O povo do Ceará tem orgulho em comemorar a libertação dos escravos. O Ceará é o “Berço da Liberdade”, pelo abolicionista José do Patrocínio. No dia 1º de janeiro de 1883, a Vila do Acarape, atual Redenção, emancipou seus escravos quase um ano antes da província do Ceará.
Outra personalidade importante para a abolição no Ceará foi Francisco Jose do Nascimento, conhecido como Dragão do Mar. Nascido em Canoa Quebrada em 1839 e morreu em Fortaleza, em 1914. Trabalhou como pratico da Capitania dos Portos em 1874. Todos os dias, ele presenciava a chegada dos navios carregados de escravos e isso o revoltava. Ele ajudou na libertação de escravos, em 1884.
O fim da escravatura no Brasil
Em 13 de Maio 1888, a princesa Isabel assinou a lei Aurea que põe fim à escravidão no Brasil. O Império do Brasil seria o último estado ocidental a terminar com esta prática.
A lei Aurea põe fim a um longo processo iniciado um século antes na Inglaterra com o movimento anti-escravidão. Sob pressão do Ingleses, Portugal empenhou-se para acabar com o comércio de escravos, mas a promessa é ineficaz e o tráfico ilegal continua ao longo das margens do Atlântico Sul, entre as colônias portuguesas da África e do Brasil. Este último passa a ser o principal mercado do comércio de escravos no Atlântico. Estima-se que 700.000 escravos desembarcaram no Rio de Janeiro apenas entre 1790 e 1830. Na véspera da sua independência, o Brasil tinha 4 milhões de habitantes, atualmente são mais de 206 milhões. Metade da população era composta de escravos de origem africana.
Em 1822, o Brasil emancipado de Portugal, torna-se um império e sob o comando de Dom Pedro I da família Bragança, que continua no poder em Portugal. Em 1830, o imperador renova a promessa de abolir o tráfico de escravos para conquistar a Inglaterra. Em 4 de Setembro 1850, o Parlamento brasileiro, no Rio de Janeiro, confirma a proibição do tráfico.
Revolta dos escravos
Os próprios escravos começam a reagir contra aqueles que os tratavam de forma desumana. As revoltas acontecem durante todo o período colonial e sob o império. Um dos mais famosos no final do século XVII, levou à fundação de uma aldeia de escravos fugitivos chamada Palmares. Em Salvador, no dia 25 de janeiro de 1835 uma revolta de proporções sem precedentes acontece, escravos colocam fogo na cidade.
Abolição da escravatura
Na década de 1860, as ideias abolicionistas são espalhadas pela burguesia liberal do Rio de Janeiro, com a criação de dois grupos: a « Sociedade Brasileira contra a Escravidão » e « Associação Central Emancipacionista ». Em 1866, o Imperador Dom Pedro II assinou várias cartas para liberar escravos. Ao responder ao embaixador francês que havia pedido para o Brasil acabar com a escravidão, Dom. Pedro disse que era apenas uma questão de forma e oportunidade. Contudo, os proprietários que vivem através da exploração de grandes extensões de terras, não estão prontos para libertar os seus escravos.
Em 1871 é criada a « lei do ventre livre » que concede liberdade para todas as crianças que ainda não nasceram. Em 1884, finalmente, várias províncias do Brasil declaram sua intenção de parar de importar escravos, ou seja, implementar os compromissos internacionais já vistos há mais de 70 anos. Com a lei, implementada em 28 de setembro de 1885, que declara livres os escravos com mais de 60 anos. Alguns meses mais tarde, como o Imperador realizou uma longa viagem para a Europa e atribuiu a regência a sua filha Isabel, ela aproveita da abertura da sessão do Parlamento para votar a lei Aurea, sem fornecer compensação financeira para os proprietários de escravos. Em reconhecimento da sua ação contra a escravidão, Isabel recebe do Papa León XIII uma Rosa de Ouro. No ano seguinte, os fazendeiros irritados com a abolição da escravatura se juntam à oposição republicana.
Celebrações do Data Magna do Ceará
A programação é muito variada, com espetáculos de dança, visitas aos principais museus da cidade, e muita música para embalar seus moradores e turistas. Grande parte das atividades são gratuitas.
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