A Polícia Militar do Ceará (PMCE) deflagrou, neste final de semana (dias 4, 5 e 6 de julho), mais uma fase da Operação Integração, com foco nos municípios de Pacatuba e Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A ação visa reforçar a segurança pública, combater a criminalidade e cumprir mandados de prisão expedidos pela Justiça, além de coibir a circulação de armas ilegais. A operação é coordenada pela Coordenadoria Geral de Operações (CGO), por meio da atuação integrada das forças de segurança, e conta com o emprego de patrulhas especializadas da PMCE. Neste final de semana, o destaque das ações foi para o trabalho desenvolvido pelo Comando Tático Motorizado (Cotam), que efetuou a prisão de dois indivíduos com mandados judiciais em aberto. Prisões e apreensão de arma O primeiro mandado foi cumprido na manhã desde sabado (5), no município de Pacatuba. Um homem de 33 anos foi preso na rua São Francisco, no Conjunto Planalto Benjamin. Contra ele havia um mandado de pri...
Morhan de Redenção cria vakinha online para construir nova sala do memorial sobre a Colônia de Antônio Diogo
O Núcleo Morhan-Redenção vem acompanhando o trabalho que está sendo desenvolvido no Centro Convivência Antônio Diogo de valorização e resgate das histórias e memórias dos moradores e moradoras da antiga Colônia de Antônio Diogo
O Núcleo Morhan-Redenção (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) está promovendo uma campanha para a concretização de uma sala dedicada aos moradores do Centro de Convivência, por meio de uma Vakinha virtual intitulada “Campanha Sala dos Pacientes da Colônia Antonio Diogo”, para arrecadação de recursos no valor de R$ 12 mil reais.
O projeto prevê a construção de uma sala dentro do Memorial "Leprosaria da Canafístula", espaço cultural que integra o Centro de Convivência Antonio Diogo, dedicada a contar a história dos moradores da Colônia de Antônio Diogo, localizada no distrito de Redenção. Os recursos destinados a esta campanha serão utilizados para a compra de materiais para a exposição permanente.
Com a evolução do tratamento, a doença passou a ter cura e o que é melhor, os atingidos pela hanseníase não precisaram mais ser isolados do mundo’’, observa o diretor da Colônia, Francisco de Assis Guedes.
Segundo o diretor do Centro de Convivência, Francisco de Assis Duarte Guedes, a Colônia de Antônio Diogo, deixou de ser um simples depósito de doentes, para se transformar na principal referência da região no trabalho de tratamento, prevenção e diagnóstico da doença. “Além disto, parte das instalações do antigo hospital foi usada para montar o “Memorial Leprosaria Canafístula” que conta a história da hanseníase no Ceará.
O Memorial, no entanto, se deteve na história institucional. Chegou a hora de criar uma sala idealizada pelos pacientes, onde eles mesmos possam contar a sua história, expressar suas emoções através da arte, poesia e das muitas vivencias recontadas através das fotografias.
Sobre o Centro de Convivência Antônio Diogo
O Centro de Convivência Antonio Diogo, antigo Hospital Colônia, foi fundado em 1928 com o objetivo de promover a internação compulsória de indivíduos portadores de hanseníase. Muitos internos foram separados de suas famílias quando ainda eram crianças.
Na época da fundação, os internos da Colônia viviam isolados do mundo. O preconceito falava mais alto, até porque a doença não tinha cura e por ser altamente contagiosa obrigava a sociedade a trancafiar os doentes a fim de evitar o contágio.
Outros, em função da tenebrosa política do Estado Brasileiro, foram apartados de seus companheiros (as) e confinados em uma instalação completamente estranha a eles, de onde muitos nunca mais sairiam. Com o fim da política Estatal que obrigava os hansenianos a viverem nas chamadas “colônias”, muitos dos seus pacientes permaneceram nas instituições.
Neste espaço constituíram laços de amizade e tentaram produzir uma vida dentro dos muros. No tempo em que ficaram internados, criaram times de futebol, organizaram carnavais e produziram peças teatrais. Em suma, tentaram construir uma vida apesar da doença e da violência.
“Chegou a hora de ajudar a construir e a contar um pouco desta história. Colabore. Esta causa também é sua. Lembrar para não repetir”, finaliza o diretor.
Para contribuir com doações:
Colabore através de boleto bancário ou cartão de crédito
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