Com a chegada do final do ano e a dinamização do mercado de trabalho no Ceará, os setores do comércio e serviços, especialmente, têm aumentado a demanda por mão de obra e oferta de novos postos de trabalho. Para 2025, o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) prevê a abertura de cerca de 3 mil vagas temporárias entre os meses de outubro a dezembro. A projeção acompanha o volume de oportunidades registrado no mesmo período do ano anterior. Embora a maioria das chances esteja concentrada no comércio, com funções típicas como vendedor e operador de caixa, o leque se expande para incluir outros profissionais. Há chances também de inserção, ou reinserção profissional, em ocupações como garçom, recreador, cumim, segurança de eventos, entre outros. Ganho para trabalhadores e empresas Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, a oferta de vagas temporárias traz ganho tanto para trabalhadores quanto para as empresas. “Do ponto de vista dos empregadores, empresas, as contrataçõe...
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Sobral, ajuizou doze ações civis públicas em face de empresas e pessoas físicas que promoviam a extração de areia nas margens e leito do Rio Acaraú, em Sobral. O MPCE requer, assim, a reparação dos danos ambientais causados pela atividade e o pagamento de danos morais coletivos em favor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Estado.
A Promotoria de Justiça de tutela do Meio Ambiente de Sobral apurou, por meio do Inquérito Civil nº 2015/202140, que empresas e pessoas físicas exploraram jazidas de areia nas margens do Rio Acaraú entre os anos de 2012 e 2017, principalmente para utilização na construção civil, ocasionando graves danos ambientais e promovendo a devastação do local, atingindo Área de Preservação Permanente (APP).
“A atividade exige que os danos causados sejam imediatamente reparados, através do cumprimento de Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD). Todavia, os demandados nas ações abandonaram a área sem promover a recuperação, o que intensifica a evaporação das águas do Rio, diminui-lhe a vazão, e prejudica a população ribeirinha em época de enchentes, em razão do assoreamento”, explica a promotora de Justiça Juliana Cronemberger.
Dessa forma, o MPCE requereu, em sede de tutela de urgência, a apresentação dos PRADs referentes às licenças de exploração, comprovadamente cumpridos, ou a justificativa de não cumprimento, bem como a suspensão de licenças de exploração concedidas pela mesma atividade. Foi requerido, ainda, a condenação dos responsáveis a recuperar ou reparar os danos ambientais causados, sob pena de multa diária de R$ 5 mil com possibilidade de conversão do valor em perdas e danos, e reversão dos valores à reparação do meio ambiente degradado.
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