1º Batalhão de Combate a Incêndio Florestal Corpo de Bombeiros resgata jovem na Pedra do Cruzeiro em Quixadá, na Área Integrada de Segurança 20 (AIS 20) do Estado. A princípio, nesta quarta-feira (11), por volta das 21 horas, os bombeiros militares de Quixadá, foram acionados pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para uma ocorrência de resgate de uma criança na Pedra do Cruzeiro, no centro de Quixadá. Prontamente, a guarnição formada pelo sargento Menezes (chefe do socorro) e os soldados Pinheiro, Otton e Sampaio se deslocou até o local. Assim, se resgatou uma criança de 9 anos, que havia sofrido uma queda, estava consciente e orientada, mas sentindo fortes dores na parte da clavícula. Imediatamente, a guarnição fez a imobilização da vítima na prancha de resgate. Em seguida, a equipe do Samu Ceará, que estava no local, assumiu os cuidados e levou a criança para a UPA de Quixadá. Prevenção Criança sempre precisa estar acompanhada por adulto nestes casos.
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu que Moisés Antônio Gurgel Pinheiro, acusado de matar a secretária de um escritório de advocacia no Município de Senador Pompeu, distante 267 km de Fortaleza, continuará preso. Ele teve o pedido de habeas corpus não conhecido e, de ofício (por imposição legal), denegado nessa terça (09/04), durante sessão do Colegiado, que julgou um total de 78 processos.
Conforme os autos, o crime ocorreu no dia 1º de junho de 2016. A vítima, Jeane Magalhães Rodrigues, 39 anos, foi assassinada no ambiente de trabalho pelo acusado e seu genitor, a golpes de faca. Segundo a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), os acusados estavam insatisfeitos com Jeane, que fazia cobranças de alugueis atrasados. Eles abordaram a mulher e desferiram cinco golpes de faca, levando-a a óbito. Os réus tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juízo da Vara Única de Senador Pompeu.
Em junho de 2018, eles foram levados ao Tribunal Popular do Júri acusados de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e sem chances de defesa da vítima). Pai e filho foram condenados a 16 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado.
A defesa entrou com pedido de habeas corpus (nº 0620086-37.2019.8.06.0000) no TJCE, alegando que a manutenção da prisão é abusiva por ausência de fundamentação e demora na remessa dos autos de apelação à instância superior. Requereu o pedido de prisão domiciliar do réu.
Ao analisar o caso, o desembargador relator Henrique Jorge Holanda Silveira observou que a discussão suscitada pela defesa em relação aos argumentos apontados tinham sido utilizados em outros habeas corpus julgados pela 3ª Câmara Criminal, em 2016 e 2018, para questionar a prisão do acusado.
“Impende destacar que a apreciação deste novo pedido só seria passível de deliberação a partir de novos fundamentos de fato ou de direito, sem que houvesse precedentes, o que não ocorreu na vertente ação, visto que foram utilizados os mesmos argumentos e fundamentos para questionar a prisão. Outrossim, no que diz respeito à apontada perda da legitimidade da prisão cautelar do paciente em razão da demora no envio dos autos da apelação a esta Corte tal irresignação de excesso de prazo não deve ser conhecida nesta ação autônoma, pois que a matéria não foi enfrentada pelo juiz a quo [1º grau], obstando a análise por esta Instância Superior, sob pena de violação ao princípio do juiz natural e consequente supressão da instância originária, porém, de ofício, a matéria deve ser julgada”, explicou.
Ainda conforme a decisão, “a Câmara, por unanimidade de votos, acordou em não conhecer do presente habeas corpus, mas, ex officio, denegou a ordem com recomendação ao Juízo a quo, no sentido de que se promova a remessa dos autos a esta Superior Instância, em caráter de urgência, nos termos do voto do relator”.
O QUE É
“De ofício” – ato oficial que se realiza sem provocação das partes, ou seja, por imposição legal. É originária do latim ex officio, que significa “por lei, oficialmente, em virtude do cargo ocupado”.
“Não conhecido” – quando um órgão colegiado não conhece de um recurso porque alguns requisitos básicos para a sua interposição não foram observados.
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