A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que uma empresa contratada apenas para transporte não pode ser responsabilizada por vícios de qualidade do produto. Seguindo o voto do relator, ministro Antonio Carlos Ferreira, o colegiado deu provimento ao recurso especial da transportadora e julgou improcedente a ação coletiva de consumo movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). O processo envolvia o transporte de leite cru posteriormente identificado como adulterado. A turma fixou a tese de que "a empresa transportadora que se limita ao transporte de produtos entre agentes da cadeia produtiva, sem integração funcional na relação de consumo e sem defeito no serviço prestado, não responde objetiva e solidariamente por vícios intrínsecos do produto transportado, ante a ausência de nexo causal entre sua atividade e os danos suportados pelos consumidores." Empresa não teve ingerência sobre a qualidad...
Colabora Inova - Do protótipo para o mercado: com o Programa Operação, do Sebrae/PR, startups saem prontas para as vendas
Participantes terão workshops, consultorias, mentorias e o apoio de realidade virtual para se lançar ao mercado
| |
Um intensivo para a startup se tornar uma empresa pronta para o mercado, por meio da validação com clientes reais e da atração de investimentos. Essa é a linha mestre do Operação, programa que integra o Startup PR, linha de ação do Sebrae/PR, voltada a modelos de negócios inovadores, com potencial de escalabilidade e crescimento a curto prazo. O programa, que teve início no dia 6 de setembro,é desenvolvido com 14 startups de Curitiba e região metropolitana. Ao longo de seis semanas os empreendedores serão preparados com o apoio de três ferramentas: workshops, consultorias que complementam os workshops, e mentorias feitas por empresários, com potencial para se tornarem investidores. Além disso, os participantes estarão em um espaço de coworking, para colaborar no desenvolvimento dos projetos e a realidade virtual será utilizada para treinamentos de pitchs e apresentações. “A porta de entrada do programa Operação é Mínimo Produto Viável (MVP) da startup candidata. Algumas estão testando e validando o produto e outras já têm CNPJ. Até o final do programa, teremos levado essa empresa dessa fase até a operação”, explica Rafael Tortato, coordenador do programa Startup PR. O programa, que também foi ofertado no primeiro semestre deste ano, volta agora no formato intensivo. Ao longo de 10 oficinas, os empreendedores terão orientações de como melhorar seus produtos, até que estejam prontos para a etapa da comercialização. A Central de Materiais participou do programa no primeiro semestre do ano. Fundada há sete anos, a empresa que comercializa sucatas industriais migrou do off-line para uma plataforma digital. Os empreendedores decidiriam então rever estratégias e mercado. “A gente precisava entender melhor questões próprias deste modelo de negócio on-line, como gestão, métricas e até uma possível reformulação do produto. Posso te dizer que o Operação nos ajudou muito e que conseguimos acertar os ponteiros para acelerar”, conta Márcio Léo Danielewicz, CEO da Central de Materiais, destacando que o programa ajuda o empreendedor a entender se o que está projetando faz sentido para o mercado. “Queríamos atender a muitos segmentos e descobrimos que seria melhor sermos referência, primeiro, em apenas um nicho. Reduzimos o número de mercados e os resultados – na prospecção de novos clientes e na venda de materiais – foram muito melhores”, avalia o CEO, que viu a empresa aumentar seu faturamento em 20%, com as orientações do programa. As startups participantes do Operação, envolvem principalmente as verticais de imobiliário, farmacêutico, gestão, decoração, educação e serviços. São elas: Visitown, PowerFarma, MyMenthor, Pacta, Decostore, Gohi, Addwisers, Pluzap, Instrut, HumanRobotics, Tem criança na História, TokCasa, KeepCharged e Avalion. | |
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.