*Tempo seco e quente elevam casos de alergias e doenças respiratórias* Com a queda da umidade relativa do ar e o aumento das temperaturas, o Brasil enfrenta uma das épocas do ano mais críticas para a saúde respiratória. O tempo seco favorece a concentração de poluentes, poeira e microorganismos, provocando uma escalada nos casos de alergias, gripes, resfriados e infecções. Especialistas alertam que a combinação entre baixa umidade, poluição e hábitos urbanos pode intensificar crises de asma, rinite e sinusite, além de comprometer o bem-estar de grupos vulneráveis, como crianças e idosos. De acordo com o clínico geral e professor do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Dr. Dantas Júnior, o ar seco reduz a capacidade natural de defesa do organismo. “As mucosas do nariz e da garganta precisam de umidade para funcionar como barreira protetora. Quando estão ressecadas, ficam mais suscetíveis à entrada de vírus e bactérias, aumentando o risco de gripes, resfriados e crises alér...
Baseada na Reforma Tributária Solidária, proposta busca transformar tributação em instrumento para a diminuição da desigualdade no País
Os governadores de todos os estados que compõem a região nordeste do Brasil anunciaram ontem (16), após encontro em Natal, no Rio Grande do Norte, que apoiam uma proposta de reforma tributária que trate da questão da justiça fiscal e diminua a regressividade do atual sistema. Baseados na Reforma Tributária Solidária, um movimento suprapartidário escrito por mais de 40 especialistas e encabeçado pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), os governadores tornaram pública uma carta na qual reforçam a importância do uso da tributação como instrumento para a diminuição da desigualdade social no País.
“Acreditamos que temos, diante de nós, uma oportunidade histórica de avançar. Para isso, é necessário reformar a regressividade de nosso sistema tributário, instituindo a tributação progressiva sobre renda e patrimônio dos modelos praticados pelas economias mais desenvolvidas, fortalecer os Fundos Regionais, bem como preservar os mecanismos de financiamento do Estado Social de 1988, tal qual prevê o projeto de Reforma Tributária Sustentável, Justa e Solidária, de forma a redistribuir renda para fomentar a demanda interna, requisito para o crescimento econômico e justiça fiscal”, aponta o documento.
Segundo o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, esta é a primeira alternativa de reforma tributária atual que trata do principal problema do sistema, a sua regressividade. “Temos muitas propostas no Congresso, mas nenhuma delas traz soluções para mudar a triste realidade: hoje no Brasil, quem ganha mais paga menos e quem ganha menos paga mais tributos. Para se ter ideia, o Imposto de Renda de Pessoa Física isenta 70% da renda de quem ganha mais de 240 salários mínimos. Enquanto uma pessoa com rendimentos de 5 salários não encontra esses descontos, afora os impostos sobre o consumo, que pesam mais sobre os que ganham menos”, afirma.
Além da questão social, a carta dos governadores também reconhece a importância da simplificação na tributação sobre o consumo, apoiando a proposta de construção unânime dos Secretários de Fazenda dos Estados no Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários Estaduais da Fazenda).
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