A pesquisa da Confederação Nacional de Serviços (CNS) apontou que o setor já responde por 57% dos empregos formais do país. Com dados relativos ao mês de maio, o levantamento mensal da entidade apurou que o segmento é responsável por 31,686 milhões dos 55,6 milhões de postos de trabalho formais no Brasil. Com base nos dados do sistema RAIS-CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego e informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o levantamento trouxe que o setor de serviços privados não financeiros alcançou 15,7 milhões de postos de trabalho. Ainda pelo levantamento, o segmento de serviços privados não financeiros abriu 682 mil de janeiro a maio de 2025 sobre igual período no ano passado. Neste ano, o acumulado até maio foi de 333 mil novos empregos no campo das empresas e 118 mil nos serviços voltados às famílias. Por sua vez, os setores de serviços de transportes registraram mais de 107 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano de 2025 e igual período d...
O senador Eduardo Girão (PODE-CE) é signatário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 35/2015, de autoria do senador Lasier Martins (PODE-RS), e da PEC nº 16/2019, do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que preveem alterações no mandato de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambas as propostas deverão entrar em pauta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal no início do ano legislativo, mescladas num substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Eduardo Girão acredita que mudanças nos mandatos dos membros da Suprema Corte que contemplem um "mandato com tempo estabelecido e indicação baseada em critérios técnicos", com o mínimo de interferência política, " são "ponto pacífico na sociedade brasileira".
"Assim, impediríamos a famigerada troca de favores. A nova forma de escolha dos ministros, na minha opinião, deve ser alicerçada em meritocracia pura. Devem ser escolhidos os nomes mais competentes, que sejam servidores públicos da Justiça tendo sido aprovados em concurso com avaliação de provas e títulos, sem a necessidade de ser oriundo da magistratura – podendo ser oriundo da advocacia pública, promotoria, procuradoria, desde que da carreira jurídica; devem preencher requisitos básicos como notável saber jurídico, reputação ilibada em sua trajetória pública, idade entre 35 e 65 anos, experiência de no mínimo 10 anos na carreira jurídica pública", explica o senador cearense.
Quanto ao tempo do mandato do ministro do STF, 8 anos é período razoável para o serviço, de acordo com Girão. "A vitaliciedade do cargo de ministro gera acomodação, e outros problemas mais."
Contudo, por questão de justiça e coerência, o parlamentar defende que a mudança seja adotada no próximo mandato de presidente da República, visto que o atual chefe do Executivo Federal "foi eleito com essa prerrogativa ainda em vigência" e, portanto, "tendo sido criada a expectativa" nos eleitores do "direito de indicar dois ministros para o STF em seu mandato". A ideia com mais força no Senado Federal, no momento, é de nomeação presidencial a partir de lista tríplice com indicações de órgãos da Justiça. Para o senador cearense, essa deve ser a linha neste governo, mas deve-se pensar em uma alternativa para os próximos. "Não se deve mudar a regra do jogo na hora do jogo. A regulamentação dessas regras, porém, já devem ser aprovadas ainda em 2020, o quanto antes", argumenta Girão.
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