O dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi marcado pela turbulência no mercado financeiro. O receio de que o presidente estadunidense, Donald Trump, intensifique as retaliações ao Brasil fez a bolsa fechar no menor nível em quase três meses, e o dólar voltar a aproximar-se de R$ 5,60. O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (18) aos 133.382 pontos, com queda de 1,61%. O indicador atingiu o menor nível desde 23 de abril e encerrou a semana com recuo de 2,06%. A bolsa brasileira acumula queda de 3,94% em julho. No entanto, o Ibovespa avança 10,89% em 2025. No mercado de câmbio, o dia também foi tenso. O dólar comercial fechou a sexta vendido a R$ 5,587, com alta de R$ 0,041 (+0,73%). Por volta das 11h, a cotação chegou a cair para R$ 5,52, mas subiu durante a tarde, chegando a R$ 5,59 por volta das 15h45, antes de desacelerar um pouco na hora final de negociação. A moeda norte-americana e...
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de Guaraciaba do Norte e do Núcleo de Investigação Criminal (NUINC), acompanhou o cumprimento, na manhã desta quarta-feira (10/06), de quatro mandados de busca e apreensão pela Delegacia de Assuntos Internos da Corregedoria Geral da Disciplina do Estado do Ceará (CGD), resultando no afastamento de policiais militares (PM) do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) de Guaraciaba do Norte.
O MPCE está apurando as circunstâncias de uma ação policial, na cidade de Guaraciaba do Norte, do grupamento CPRAIO, ocorrida em 4 de maio de 2020 e que culminou na morte de Carlos Alberto Ferreira Silva, jovem de 23 anos sem envolvimento em crime, conforme apurado até o momento. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pela Promotoria de Guaraciaba do Norte, com a designação de grupo de atuação de promotores de Justiça sob a coordenação do NUINC.
O cumprimento das medidas cautelares foi acompanhado pelo MPCE, sendo os investigados afastados cautelarmente das funções. Também foram apreendidos os respectivos aparelhos celulares e armas funcionais. Segundo informações dos promotores que atuam no caso, o pedido de afastamento cautelar das funções dos investigados se fez necessário a fim de preservar a colheita de outras provas. Além disso, os celulares apreendidos serão periciados a fim de serem buscadas evidências de eventual prática criminosa.
Em decorrência das informações colhidas e da necessidade de se esclarecerem os fatos, o MPCE requereu ao Poder Judiciário medidas cautelares, as quais foram deferidas, em face dos policias militares envolvidos na ação policial. O PIC corre em segredo de justiça, inclusive para preservar a identidade dos envolvidos e para se evitarem especulações sobre o caso.
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