O Ministério Público do Ceará realizou, na última segunda-feira (01/09), audiência para tratar da implantação de Residências Inclusivas em Fortaleza, diante da falta de vagas na capital. A iniciativa foi conduzida pelas Promotorias da Pessoa com Deficiência de Fortaleza. Os promotores de Justiça Eneas Romero, Isabel Mesquita Guerra e Magda Kate Ferreira e Silva conduziram a audiência. Foi destacada a urgência da medida, que também é motivada pela lacuna existente na política municipal de proteção a pessoas com deficiência em situação de risco, abandono ou hospitalização prolongada. Segundo o MP do Ceará, já foram ajuizadas ações individuais para garantir acolhimento e, caso não haja avanços administrativos, poderá ser proposta ação judicial coletiva contra o Município. Durante a audiência, foram discutidos a inexistência de Residências Inclusivas municipais e seus impactos diretos sobre pessoas com deficiência em vulnerabilidade, além da previsão de implantação de duas residência...
Instituto divulga nota aberta sobre a morte de uma criança de quatro anos na Praia do Futuro em Fortaleza
O Instituto da Infância – IFAN se solidariza com os sentimentos de perda da família de uma menina de quatro anos que foi assassinada, na última terça-feira (29), no bairro Praia do Futuro, em Fortaleza, e também com todas as famílias que sofrem a tragédia de perder seus filhos. Esse caso nos revela, mais uma vez, a dor profunda de diversas famílias, os quais sorrisos e sonhos de crianças e adolescentes são interrompidos no Brasil.
A instância é garantir o direito a crescer sem violência e reverter a alarmante média de 32 assassinatos de crianças e adolescentes por dia em nosso país, segundo pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e que chama a atenção no mundo todo.
É urgente ampliar as experiências positivas de parentalidade , fortalecendo as famílias e garantindo às crianças outros caminhos construtivos para o exercício pleno de sua cidadania.
Neste cenário tão violento em que encontra-se a Primeira Infância, unir esforços do Executivo, Legislativo, Judiciário e Sociedade Civil para efetivar políticas e ações de prevenção às violências. Esperamos firmar novos compromissos para que isto possa acontecer.
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