_A especialista em marcas e patentes, Vládia Gonçalves acredita que o primeiro trimestre deve fechar com números positivos, apesar das incertezas devido à pandemia._
O Estado do Ceará registrou aumento de 25% no número de novas empresas abertas em janeiro deste ano, com relação ao mesmo período de 2020. Os dados da Junta Comercial do Ceará (Jucec) revelam ainda um aumento de 6% no fechamento de empresas, se compararmos as 3.314 baixas em janeiro deste ano, contra 3.124 em janeiro de 2020, ou seja, saldo positivo de 19%, nas aberturas de empresas.
A especialista em marcas e patentes, Vládia Gonçalves, afirma que os números são animadores e já servem de projeção para o fechamento do primeiro trimestre. “O ano começa bem, com a tendência de aumento no número de novas empresas, o que já acompanhamos no final de 2020. Isso revela uma estabilidade da economia local, apesar de estarmos ainda vivenciando o contexto de pandemia, o que significa que o cearense vai continuar empreendendo em 2021, principalmente, nos setores de serviços e comércio”, ressalta Vládia.
Foram 11.239 registros de novos negócios neste ano, contra 8.938 aberturas em janeiro de 2020, aumento puxado pelo setor de serviços, que foi o que mais abriu empresas em janeiro, com 5.780 negócios. Porém, o maior percentual de aumento foi com o comércio, que registrou 4.353 empresas em 2021, contra 3.227 do ano passado, o que representa um aumento de 34%.
No comércio, a atividade que mais registrou aberturas de empresas, foi o varejo de artigos do vestuário e acessórios, com 838 novas empresas. A especialista alerta que mesmo com os números positivos no começo ano, é necessário que o empresário esteja atento às obrigações junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI. “O titular de uma empresa só passa a ser dono de uma marca quando ele a registra perante o Órgão Federal responsável. A partir do registro de sua marca, o titular pode impedir qualquer outra empresa de utilizá-la comercialmente, fazendo com que terceiros deixem de copiá-la ou usá-la indevidamente. Lembrando que a inscrição do CNPJ perante a Jucec não garante a proteção da marca, sendo imprescindível o registro para garantir o uso exclusivo da mesma”, explica a especialista.
Créditos: Imagens/gettyimages/fotos
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