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UnB concede diploma post mortem a Honestino Guimarães Líder estudantil desapareceu em 1973 após lutar contra a ditadura

  Em uma cerimônia emocionante, a Universidade de Brasília (UnB) concedeu nesta sexta-feira (26) o diploma de geólogo ao estudante Honestino Guimarães, desaparecido político perseguido durante a ditadura militar e cujo corpo nunca foi encontrado. Liderança estudantil, Honestino foi preso em 1965 e viveu na clandestinidade nos anos seguintes. Ele foi sequestrado em 1973 e nunca mais foi visto. A confirmação pública de sua morte ocorreu em 1996.  O reconhecimento, concedido na modalidade port mortem, ocorreu no auditório da Associação dos Docentes da UnB e contou com a presença de professores, estudantes, familiares de Honestino e autoridades locais e nacionais.  Na cerimônia, foi anunciada a decisão do Conselho Universitário da UnB que anulou a decisão de desligar Honestino da instituição de ensino. Ele havia sido expulso em 1968, antes de concluir a graduação. A reitora da universidade e presidente do Conselho Universitário, Márcia Abrahão, anunciou a concessão do título e explicou que

*Músico cabo-verdiano, Hélio Ramalho lança single Natura, em gratidão à natureza e à preservação da vida*



_Impactado pela pandemia, o artista africano radicado no Brasil se inspirou na grande mãe para resgatar o sentido de felicidade que une Brasil e África. De estilo afrofuturista, música é cantada em português e crioulo_ 


Há 16 anos, o cabo-verdiano Hélio Ramalho deixou a Ilha de São Nicolau, um lugar com menos de 15 mil habitantes, para viver no Brasil. Quando deixou sua terra natal, Hélio era, portanto, um jovem de 22 anos, que trazia, ainda, o desejo de viver a cultura brasileira,  cursar a universidade e conhecer os ritmos do Brasil. Trazia na bagagem a cultura musical herdada da família de músicos. O avô materno, Mané Pchei, é uma referência na história cultural de São Nicolau (Pchei e seu grupo são estudados hoje nas universidades do Brasil, Japão e Alemanha). É também a principal referência na carreira de Hélio. 


Hoje, aos 39 anos, com diploma de engenheiro civil, várias apresentações realizadas no Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo, e parcerias com reconhecidos músicos brasileiros, Hélio é reconhecido por unir os elementos da cultura africana aos estilos musicais brasileiros. Como cenário para o single Natura, que acaba de ser lançado em todas as plataformas digitais de música pelo selo Indigo Azul, escolheu uma área preservada em Bertioga (SP). 


No clipe de Natura, a vertente afrofuturista de Hélio Ramalho ganha ainda mais pegada eletrônica em parceria com o baixista cearense Klaus Sena, músico, produtor musical e técnico de som. O músico diz que a inspiração para escrevê-la vem das conversas com seu melhor amigo e que a letra convida a uma reflexão sobre a  busca de um sentido de felicidade menos complexo. “Natura traz um senso de felicidade com menos coisas materiais, com pessoas centradas em sentir o presente, com mais capacidade de percepção de que os recursos naturais são a fonte da vida”, conta Hélio. “Parece simples, mas só a natureza nos devolve a sensação de uma conexão que envolve muitos sentidos ao mesmo tempo, a ciência de estar vivo.”


“Feliz aquele que conseguir, no mundo que a gente vive, acordar de manhã, e observar o orvalho nas plantas. Respirar ar puro ciente que isso é vivo.” Já no primeiro verso,  Natura se apresenta inspirada na grande mãe, que representa mares, montanhas, florestas e animais. Impactado pelos efeitos sociais e econômicos que abateu a todos durante a pandemia, o músico e compositor produziu, com recursos próprios, e parceria de trabalho com amigos, o clipe Natura. Assim como muitos brasileiros e profissionais da área de cultura, viu minguar os trabalhos no decorrer de 2020. O que fazer? “Passei a pandemia estudando, com orçamento bastante limitado, e convivendo com pessoas que valorizam o compartilhamento, as parcerias, ainda mais em um momento tão difícil para o mundo”. 


O clipe Natura foi gravado numa área preservada de Bertioga, num cenário de mar, verde e vento, pelo cinegrafista Conrado Lessa e direção do próprio músico. Hélio está trabalhando ainda na produção de outras composições autorais e de forma independente, sempre com a proposta de resgatar a cultura do seu país e, em particular da Ilha de São Nicolau e conectá-la à musicalidade brasileira. De Cabo-Verde, o músico pesquisa os ritmos

funaná, batuque, tabanca, coladeira, morna, manzurca, são joão, são pedro, tchabeta. Do Brasil declara ter influência de Gilberto Gil, Caetano, Nação Zumbi e também do samba e da bossa nova. Um pouco desta mistura pode ser conhecida em algumas de suas canções mais conhecidas: África, Cabo Verde, Mané Pchei, El Reto, Carnaval, essa última abriu sua recente apresentação no Festival Gringa Music, que ocorreu online, em março. Todas as suas canções foram gravadas em crioulo, um dialeto cabo-verdiano. 


Natura – Hélio Ramalho

Onde ouvir: https://tratore.ffm.to/natura 

Clipe: https://bit.ly/3mz8IVJ

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