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*Prefeitura de Fortaleza entrega 1ª Unidade Móvel do Projeto Costurando o Futuro* _O equipamento

 funcionará, por dois meses, no bairro Antônio Bezerra_   A Prefeitura de Fortaleza entrega, nesta segunda-feira (29/04), a primeira Unidade Móvel do Projeto Costurando o Futuro. O equipamento idealizado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE) ficará estacionado na Praça São Francisco das Chagas, no bairro Antônio Bezerra. Além de ser itinerante, a nova unidade também apresenta outra novidade, pois diferente das demais já instaladas pelo programa, ela vai disponibilizar máquinas de costura para iniciantes e cursos para quem deseja aprender a costurar. O Costurando o Futuro é uma das ações da Prefeitura de Fortaleza que têm por objetivo capacitar e fomentar o empreendedorismo na cidade. Os projetos Fortaleza Capacita e Fortaleza + Futuro, por exemplo, realizam capacitações em parceria com o Senai, Senac e Sebrae, com as próprias costureiras do ateliê, para que se tornem empreendedoras qualificadas e donas do próprio negócio.   *Serviço:* Entrega da 1ª Unidade Móvel

Uece tem 1ª carta-patente aprovada; proteção é para invenção desenvolvida com a Embrapa

 A Universidade Estadual do Ceará (Uece) obteve, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), aprovação de sua primeira carta-patente. O documento visa à proteção nacional da invenção do Processo de Obtenção de Eletrodo Impresso Modificado com Nanopartículas de Ouro, desenvolvida em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical.


Para o reitor da Uece, professor Hidelbrando Soares, a carta-patente é de suma importância para a instituição. “A concessão da primeira carta-patente com titularidade da Universidade Estadual do Ceará é um marco científico de nossa instituição. É uma indicação da maturidade científica já atingida pela universidade, do avanço contínuo da pesquisa de excelência e do desenvolvimento tecnológico e de inovação que vem sendo trilhado pela instituição. A Uece possui, hoje, mais de 100 ativos de propriedade intelectual com pedido de proteção no INPI. Essa patente confirma que estamos no caminho certo enquanto universidade pública produtora de ciência, de tecnologia e de inovação”.

O processo patenteado é resultado do desenvolvimento do projeto de Tese de Maria Gardeny Ribeiro Pimenta, pelo Programa de Pós-Graduação da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio/Uece). São responsáveis pela invenção os pesquisadores Carlucio Roberto Alves, Maria de Fátima Borges, Rosa Fireman Dutra e Roselayne Ferro Furtado, além de Gardeny.

De acordo com o professor da Uece e um dos inventores do processo, Carlucio Alves, “a invenção consiste na fabricação de superfície sensora usada para detecção de contaminantes químicos (pesticidas, toxinas) e biológicos (microrganismos) ou para a confecção de uma superfície biossensora com imobilização de material biológico (proteínas) que torna a detecção de analitos extremamente seletiva. […] A grande vantagem desse sensor deve-se ao fato de ser de baixo custo, de alta sensibilidade e de fácil uso dos eletrodos construídos para uso em sensores”.

O supervisor do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias da Embrapa, Genésio Vasconcelos, acrescenta que o diferencial está na “adesão das nanopartículas de ouro” no eletrodo impresso, que vai servir para identificar, principalmente, substâncias biológicas, como salmonela, antígenos, entre vários outros tipos de microrganismos e de materiais. Outro diferencial é a rapidez da preparação, o que dá agilidade ao processo de análise da amostra, além de ter alta biocompatibilidade e maior área de superfície de contato, tornando a análise mais eficiente, eficaz, segura e fidedigna.

Portanto, o processo pode ser útil para laboratórios, bem como para indústrias e pequenos produtores. Um exemplo prático de sua utilização é a detecção de contaminantes em produtos, como leite e derivados, que, devido à grande quantidade de proteínas e da lactose, podem ser um meio de enriquecimento para microrganismos.

A patente, que é resultado de pesquisa conjunta entre Uece e Embrapa, contou com o apoio do Escritório de Patentes da Embrapa e do Núcleo de Inovação Tecnológica da Uece (NIT), para sua elaboração.

O coordenador do NIT/Uece, professor Samuel Façanha, explica que o depósito da referida patente foi realizado em 2013 e que, no Brasil, o processo leva em torno de 10 anos. “A aprovação da carta-patente é muito marcante, pois o processo de patenteamento não é simples […]. Essa patente foi depositada há oito anos, e só agora temos a confirmação do INPI”. O coordenador destaca, ainda, o que a aprovação representa para o Núcleo. “Isso é uma prova da importância do NIT, em estimular a inovação e oferecer mecanismos de proteção a essa propriedade intelectual gerada na universidade. É uma recompensa pelo trabalho realizado”.

O NIT/Uece tem como objetivos auxiliar os pesquisadores em pesquisas de patentes, acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da universidade, facilitar a interface da Uece com a sociedade, divulgando e transferindo as tecnologias desenvolvidas em seus campi e estabelecer uma “cultura da inovação”, por meio da qual toda a Uece possa criar e se reinventar, estabelecendo novos paradigmas nas relações com a sociedade. De acordo com dados do Núcleo, atualmente, a instituição possui 70 depósitos de patentes de invenção e três de modelos de utilidade. Ao todo, a Uece tem mais de 100 ativos de propriedade intelectual com pedido de proteção no INPI.

Após aprovação da carta-patente, Uece e Embrapa darão o próximo passo, que é a busca de parceiro industrial para produção do produto em larga escala e sua inserção no mercado.

Saiba mais

A parceria institucional entre Uece e Embrapa já resultou em outras pesquisas e outros depósitos de patentes e na implantação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais, de forma associativa.

A parceria, desta vez, obteve como resultado a referida carta-patente Nº BR 102013033108-2, cuja validade é de 20 anos, e que, conforme informado anteriormente, visa proteger a invenção que consiste na fabricação de superfície sensora usada para detecção de contaminantes químicos e biológicos, ou para a confecção de uma superfície biossensora com imobilização de material biológico que torna a detecção de analitos extremamente seletiva.

A superfície consiste em eletrodo impresso modificado (filme de carbono depositado sobre um suporte inerte de PVC) com nanopartículas de ouro depositadas. Esse eletrodo é acoplado a um aparelho (potenciostato/galvanostato, fomentado pela FINEP) que permite aplicação de diferentes potenciais (neste caso, uma varredura de potencial). Em determinados potenciais, as moléculas (orgânicas e inorgânicas) realizam reações (eletro)químicas havendo fluxo de corrente elétrica, onde a intensidade dessa corrente é proporcional à concentração do meio analisado.

A nova superfície sensora é obtida por um tratamento com KCl seguida da eletrodeposição das nanopartículas de ouro, que tem a função de amplificar a resposta do sinal elétrico proveniente da interação entre a superfície e o analito, aumentando, assim, a sensibilidade do (bio)sensor; detectando concentrações na ordem de nanogramas ou até picogramas (10-9 e 10-12).

Os resultados dessa invenção culminaram na formação de recursos humanos especializados, artigos científicos publicados em periódicos de alto fator de impacto, além da patente. Isso mostra que os investimentos dos Governos Estadual e Federal na pesquisa, do ponto de vista econômico, poderão retornar à sociedade, rentabilizando benefícios em médio e longo prazo, como finalizou o pesquisador Carlucio Alves. “Os recursos dos impostos aportados na produção de conhecimento e de tecnologia retornam para a sociedade na forma de inovação e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida”.

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