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Rodovias federais terão pontos de descanso para motoristas Instalações com infraestrutura serão obrigatórias a partir de 2025

  A nova Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em estradas federais prevê a oferta do serviço a partir de 2025. Instalações com infraestrutura para atender motoristas em viagem serão obrigatórias nos contratos e projetos de concessão das rodovias. De acordo com o Ministério dos Transportes, além de garantir as condições adequadas de repouso para os profissionais, a medida busca ampliar a segurança e reduzir o número de acidentes nas rodovias federais. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, até 2023 já existiam 155 paradas em funcionamento nas rodovias federais, sendo 108 em estradas administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e apenas 47 naquelas concedidas à iniciativa privada. Com a política criada pelo governo por meio de  portaria  publicada no  Diário Oficial da União  desta sexta-feira (19), a Lei do Motorista (nº 13.103/2015) foi regulamentada e as mudanças começam a vigorar em 2 de maio. Pelas regras, todo co

UFC obtém 11ª carta patente com invento que permite a criação de novos circuitos elétricos e eletrônicos

 Uma nova tecnologia desenvolvida no Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará abriu espaço para avanços nas áreas de engenharia elétrica e eletrônica e de telecomunicações e pode gerar grande impacto nos setores aeroespacial e militar. Trata-se de uma metodologia para medir a estabilidade térmica em diversos materiais, que já começou a ser utilizada por empresas internacionais na criação de novos circuitos elétricos e eletrônicos e acaba de garantir a 11ª carta patente para a UFC.

Quando os materiais estão submetidos a mudança de temperatura, suas propriedades elétricas, eletrônicas e estruturais levam a uma variação das chamadas perdas dielétricas, expressão usada como referência às perdas de energia em forma de calor. A tecnologia criada na UFC, portanto, permite que a estabilidade térmica desses materiais seja medida com alta precisão diante de uma variação de temperatura. Isso já era possível com outros métodos, mas não com materiais de alta perda dielétrica. Com o invento, todos os materiais, de altas e de baixas perdas, podem ser agora analisados.

Imagem: equipamento desenvolvido com a nova metodologia criada no LOCEM
Dentro do próprio laboratório da UFC, a tecnologia criada já permitiu a elaboração de diversos novos materiais (Foto: Divulgação/LOCEM)

Essa ampliação dos materiais que agora podem ter mensurada sua estabilidade térmica, em alta frequência, é apontada pelo responsável pela tecnologia recém-criada, o Prof. Sérgio Sombra, como "uma grande revolução na literatura" da área.

"Na única metodologia existente na literatura desde a década de 1950, havia uma limitação para se medir essa estabilidade térmica em materiais de alta perda elétrica. Com a nova tecnologia, todos os materiais de altas e baixas perdas podem ser estudados e sua estabilidade térmica conhecida", esclarece o professor, que é coordenador do Laboratório de Telecomunicações e Ciência e Engenharia de Materiais (LOCEM-UFC), onde os testes foram feitos.

O Prof. Sérgio Sombra garante que conhecer a estabilidade térmica dos materiais em alta frequência é fundamental no projeto de novos circuitos elétricos e eletrônicos operando na região de radiofrequência e micro-ondas. A nova metodologia, dessa forma, mostra perspectivas de aplicação de determinado material em dispositivos ou dá uma orientação de como ele pode ser aprimorado para que alcance boa estabilidade ante uma variação de temperatura.

Imagem: pesquisador em laboratório
Testes foram feitos no Laboratório de Telecomunicações e Ciência e Engenharia de Materiais (LOCEM) (Foto: Divulgação/LOCEM)

APLICAÇÕES E NEGOCIAÇÕES – Com a ampliação dos materiais que podem ser estudados, aumentam também as possibilidades de que diversos materiais possam ser descobertos e aplicados em áreas como as engenharias elétrica e eletrônica e as telecomunicações. Algumas empresas internacionais, adianta o Prof. Sérgio Sombra, já estão utilizando o invento da UFC para o desenvolvimento de novos circuitos.

Dentro do próprio laboratório da UFC, a tecnologia criada já permitiu a elaboração de diversos novos materiais, que já geraram outros pedidos de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal responsável pela concessão de propriedade intelectual. Vários estudos de dissertação e tese também estão buscando novos materiais por meio dessa técnica.

E as chances de aplicabilidade vão além: "Os setores aeroespacial e militar se mostram como áreas com grande impacto por essa descoberta. Nas aplicações aeroespaciais e militares [em armamentos como mísseis], é necessário um grande conhecimento da estabilidade térmica em altas frequências dos materiais usados", observa o professor.

O coordenador do LOCEM informa que ele e os demais responsáveis pelo invento estão em busca de empresas nacionais e internacionais que queiram incorporar a tecnologia.

Imagem: grupo de pesquisa do LOCEM
O projeto vem sendo estudado no LOCEM, coordenado pelo Prof. Sérgio Sombra (primeiro à esquerda), desde 2011 (Foto: Divulgação/LOCEM). Atenção: foto obtida em 2013, antes da pandemia de covid-19

A CARTA PATENTE – O projeto vem sendo estudado no LOCEM desde 2011. "Antes deste projeto, em nosso laboratório tínhamos muitos materiais que eram estudados em nossas outras pesquisas. Contudo, não era possível aplicá-los em dispositivos pelo fato de não podermos medir essa estabilidade, pois esses materiais apresentavam altas perdas dielétricas", lembra o professor.

Em 2013, ele solicitou a carta patente do invento, que foi denominado "Método alternativo para obtenção do coeficiente de temperatura da frequência ressonante na região de micro-ondas (tf)". Em junho deste ano, o INPI expediu a carta patente, que tem titularidade exclusiva da UFC.

"A carta patente nos dá a segurança que todo o esforço desprendido no invento possa no futuro trazer retorno para esta Instituição, que deu o suporte para o desenvolvimento do invento", afirma o professor da UFC.

Também são autores do invento Marcelo Antonio Santos da Silva, doutor em Química pela UFC, e Tatiana Sainara Maia Fernandes, doutora em Engenharia Civil pela UFC. Ambos foram integrantes da pesquisa no LOCEM.

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