O calor extremo que o Rio de Janeiro vem registrando nos últimos dias levou o governo do estado a montar uma força-tarefa para desenvolver ações em diversas áreas, entre elas a da saúde. As unidades de pronto atendimento (UPA) do estado receberam reforço das equipes para agilizar o atendimento de pessoas que chegam aos postos com sintomas decorrentes das altas temperaturas. Em coletiva para anunciar as ações coordenadas da força-tarefa, a secretária de estado de Saúde, Cláudia Mello, disse que o período do réveillon é preocupante, porque é maior o número de pessoas na cidade. Hidratação Uma das ações adotadas para minimizar os impactos das altas temperaturas é a hidratação da população, o que está sendo feito desde ontem pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Neste domingo (28), a companhia distribuiu 15 mil litros de água e 3,4 toneladas de gelo nas praias como Leme, Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon. Hoje...
Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso contra uma sentença da Justiça Federal no Ceará que absolveu um acusado de praticar crime de racismo contra o povo judeu em uma publicação feita na rede social Facebook. Na postagem, o denunciado aponta o Holocausto como uma "falácia" e atribui aos judeus responsabilidade por tragédias mundiais como as graves enfermidades.
Na ação movida na JF contra o réu, o MPF aponta que Luís Olímpio Ferraz de Melo publicou em sua página nomeada "Sempre Freud", no Facebook, texto intitulado "Coronavírus" com notório cunho racista e incentivador ao preconceito contra o povo judeu, trazendo uma narrativa que, fazendo referência a fatos históricos, insinua uma interligação do povo judeu a eventos danosos à humanidade, como a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Conforme a denúncia, o réu veiculou a postagem em 14 de março de 2020, na qual afirma, dentre outros fatos, que os judeus estariam escravizando a civilização utilizando-se do "falacioso Holocausto" para se vitimizarem, como parte de um "plano de vingança", "por terem sido escravos no Egito por 430 anos".
O MPF aponta que o texto redigido alimenta preconceitos ao divulgar ideias que atentam contra a dignidade do povo judeu, e que o fazem através da negação de fatos históricos, "se escudando em obras doutrinárias reconhecidas como racistas". "O pleito a que se imponha a sanção penal não decorre do fato de serem suas ideias feias ou erradas, mas sim porque veiculam de forma clara preconceito contra o povo judeu", argumenta o procurador da República Rômulo Conrado, autor da ação.
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