A Polícia Militar do Ceará (PMCE) recebeu, nesta terça-feira (15), reforço do policiamento ostensivo na Capital com a chegada de 174 novos profissionais que passam a integrar o efetivo operacional das ruas. Os recém-incorporados à tropa foram recepcionados em solenidade realizada no auditório do Quartel do Comando-Geral (QCG), no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza. O evento contou com a presença do coronel comandante-geral da PMCE, Sinval Sampaio, do subcomandante-geral, coronel Vandicles, do diretor da Diretoria de Planejamento e Gestão Operacional (DPGO), coronel Kilderlan, e do coordenador geral de operações da DPGO, tenente-coronel Dias, que apresentaram a estrutura da corporação, deram um panorama da segurança pública do Estado e destacaram a importância da atuação integrada com outras Forças de Segurança pública do Estado. O reforço operacional será direcionado às áreas atendidas pelo 1º e 5º Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPM), além da Coor...
Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso contra uma sentença da Justiça Federal no Ceará que absolveu um acusado de praticar crime de racismo contra o povo judeu em uma publicação feita na rede social Facebook. Na postagem, o denunciado aponta o Holocausto como uma "falácia" e atribui aos judeus responsabilidade por tragédias mundiais como as graves enfermidades.
Na ação movida na JF contra o réu, o MPF aponta que Luís Olímpio Ferraz de Melo publicou em sua página nomeada "Sempre Freud", no Facebook, texto intitulado "Coronavírus" com notório cunho racista e incentivador ao preconceito contra o povo judeu, trazendo uma narrativa que, fazendo referência a fatos históricos, insinua uma interligação do povo judeu a eventos danosos à humanidade, como a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Conforme a denúncia, o réu veiculou a postagem em 14 de março de 2020, na qual afirma, dentre outros fatos, que os judeus estariam escravizando a civilização utilizando-se do "falacioso Holocausto" para se vitimizarem, como parte de um "plano de vingança", "por terem sido escravos no Egito por 430 anos".
O MPF aponta que o texto redigido alimenta preconceitos ao divulgar ideias que atentam contra a dignidade do povo judeu, e que o fazem através da negação de fatos históricos, "se escudando em obras doutrinárias reconhecidas como racistas". "O pleito a que se imponha a sanção penal não decorre do fato de serem suas ideias feias ou erradas, mas sim porque veiculam de forma clara preconceito contra o povo judeu", argumenta o procurador da República Rômulo Conrado, autor da ação.
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.