Cientistas da Universidade de Oxford informaram hoje (15) que vão avaliar os efeitos das novas variantes do novo coronavírus em mulheres grávidas e recém-nascidos, bem como da vacinação contra a covid-19 em complicações durante a gravidez e após o parto.
O estudo será feito menos de um ano depois que a universidade concluiu que mulheres grávidas com covid-19 e seus filhos recém-nascidos enfrentavam maiores riscos de complicações, como parto prematuro e risco de falência de órgãos, do que se sabia anteriormente.
Os pesquisadores disseram que o estudo visa preencher lacunas, incluindo os efeitos de novas variantes do vírus, como a Ômicron, em um grupo de alto risco que registrou taxas baixas "alarmantes" de vacinação.
“Os efeitos da covid-19 na gravidez foram subestimados e insuficientemente estudados”, disse o professor da Universidade de Oxford José Villar, um dos autores do estudo.
"As mulheres grávidas nem foram incluídas nos testes de vacinas, o que permitiu que 'informações' não científicas e assustadoras fossem amplamente divulgadas."
Muitas autoridades de saúde globais disseram que as vacinas durante a gravidez são seguras. Estudo divulgado nos Estados Unidos no mês passado mostrou que elas não estavam associadas a parto prematuro ou recém-nascidos com baixo peso.
Agência Brasil
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.