O presidente francês, Emmanuel Macron, primeiro líder de uma grande potência ocidental a se encontrar com Vladimir Putin desde que a Rússia reuniu tropas perto da Ucrânia, disse hoje (8) acreditar que medidas podem ser tomadas para diminuir a crise e pediu a todos os lados para manter a calma.
Macron, em contraste com os líderes dos Estados Unidos e do Reino Unido, minimizou a probabilidade de que a Rússia possa invadir em breve sua vizinha. Ele foi de Moscou a Kiev nesta terça-feira em uma tentativa de atuar como mediador.
O presidente francês não tinha avanços para anunciar -- seu gabinete recuou na terça-feira depois que uma autoridade disse durante a noite que Putin havia prometido a ele que a Rússia não realizaria manobras militares perto da Ucrânia por enquanto.
Mas Macron afirmou acreditar que suas conversas ajudaram a evitar que a crise se agravasse ainda mais. Tanto Putin quanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disseram a ele que estavam comprometidos com os princípios de um acordo de paz de 2014, segundo Macron, acrescentando que esse pacto, conhecido como acordos de Minsk, oferece um caminho para resolver as disputas em andamento.
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